Gaeco prende policial civil por concussão e tráfico; veja vídeo do flagrante
Traficante denunciou tentativa de extorsão; MPE armou flagrante
Assessoria/MPE
Segundo traficante que denunciou a extorsão, policial pediu R$ 10 mil para não prendê-lo;
DA REDAÇÃO
Policiais do Grupo de Ação Contra o Crime Organizado (Gaeco) prenderam o policial civil Edivaldo dos Santos Moraes, o "Montanha", de 34 anos, quando tentava extorquir um homem com a prisão preventiva decretada por tráfico de drogas. Ele estaria cobrando R$ 10 mil para não prendê-lo, mas a vítima acabou procurando o Gaeco que preparou a consumação do flagrante.
Assim que o policial foi preso, anteontem à tarde em Várzea Grande, os policiais do Gaeco revistaram a viatura usada pelo policial e depararam com uma mala com 14,5 quilos de maconha. A prisão ocorreu ontem à tarde, próximo da Ponte Sérgio Mota, do lado de Várzea Grande.
Segundo o coordenador do Gaeco, procurador de Justiça Paulo Prado, o policial praticou o crime de concussão (que é praticado por um funcionário público aproveitando-se do cargo) e tráfico de drogas, que é maior mais gravidade.
"Para nós foi uma surpresa encontrar entorpecente dentro de um carro público, pois investigávamos somente o caso de concussão contra uma pessoa que nos procurou", frisou Prado. O corregedor-geral da Polícia Civil, delegado Gilmar Dias Carneiro, também acompanhou os trabalhos do Ministério Público Estadual (MPE).
Conforme o Gaeco, o policial procurou uma pessoa que está com a prisão preventiva decretada por tráfico de drogas e pediu R$ 10 mil para que não fosse preso. O traficante, então, procurou o Gaeco que entendeu se tratar de concussão, mas precisava de uma prova para dar materialidade ao crime. A vítima, então, marcou um local, próximo da Ponte Sérgio Motta, em Cuiabá.
Lá, com uma câmera oculta, gravou a entrega do dinheiro que foi recebida pelo policial que saiu na viatura. Em seguida, os policiais abordaram Montanha que ainda tentou resistir a prisão. "Ele chegou a tirar a jaqueta para descaracterizar o crime", explicou o procurador.
Com a materialidade, o policial civil foi levado para o Gaeco onde seria confeccionado o flagrante. Ao checar a viatura, os policiais depararam com a mala com o entorpecente. "A partir daí, o caso foi para a Corregedoria da Polícia Civil", explicou Paulo Prado.
Confira o vídeo do flagrante armado pelo Gaeco
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Só uma pergunta restou!
A pessoa que procurou o GAEC e que tinha mandado de prisão em aberto, foi presa????????????????
pelo que vi, não!
Ou seja não houve um crime de prevaricação aí? Ou Promotor pode "escolher" aquem quer prender???? E desrespeitar mandado de prisão expedido por autoridade judiciária????? A não ser que a pessoa não tinha mandado de prisão em aberto, aí tudo bem!
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Vanderleia silva correa 04.05.11 22h36
Há mais de 20 anos que sou professora, e estou tentando comprar um carro novo, bonito e bom. No entanto a gente ve policiais que mal tomam posse no cargo, e poucos meses depois estão de carrão e pagando de "pan". É porque fatos ilicitos como esse é o que mais acontece no serviço público, e não apenas na polícia.
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timoneiro 04.05.11 15h14
seria muito bom o gaeco da uma investigada no cisc do planalto,ha policias civil assaltando os cidadoes de bem ha luz do sol....
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EDUARDO MALUF 04.05.11 14h34
POR ISSO QUE EU, COMO CIDADÃO HONESTO,QUANDO VEJO A POLÍCIA EM UMA ESQUINA EU VIRO NA OUTRA.
COMO PODEMOS SABER SE VAMOS ENCONTRAR INDIVÍDUOS DESSE TIPO COM UM UNIFORME REPRESENTANDO A LEI E A ORDEM ?
ESTA MAIS QUE NA HORA DA POLÍCIA MILITAR E CIVIL DO BRASIL INTEIRO SE UNIR SE TORNANDO UMA SÓ POLÍCIA, MELHORAR OS SALÁRIOS E COLOCAR COMO PRÉ-REQUISITO NOS CONCURSOS O NÍVEL SUPERIOR PARA OS CANDIDATOS.
SÓ ASSIM CONSEGUIREMOS DIMINUIR CONDIÇÕES PARA ESSE TIPO DE "POLICIAL" ENTRE NA CORPORAÇÃO.
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Heródoto 04.05.11 13h48
A polícia deve revistar todos carros públicos, pois infelizmente estamos vivendo um Brasil podre de corrupção e tráfico de entorpecentes.