Cuiabá, Domingo, 13 de Julho de 2025
ESTADO EM CRISE
12.01.2019 | 15h03 Tamanho do texto A- A+

Servidores recuam de greve imediata e sinalizam "trégua" a Mauro

Sindicalistas demonstram que situação caótica do Estado pode piorar em caso de paralisação

Alair Ribeiro/MídiaNews

Presidente do Sinpaig, Edmundo César, diz que servidores estão em diálogo com Executivo

Presidente do Sinpaig, Edmundo César, diz que servidores estão em diálogo com Executivo

DIEGO FREDERICI
FOLHAMAX

Membros do Fórum Sindical, organização que agrega a maior parte das classes de servidores do Poder Executivo de Mato Grosso, defendem a mobilização do funcionalismo como forma de pressionar o governador Mauro Mendes (DEM) principalmente em relação aos salários e parte do 13º atrasado. No entanto, o tom utilizado por alguns dos representantes do grupo ainda é observar a situação pelo menos até o mês de fevereiro, descartando uma greve “imediata”.

 

As informações são do programa Resumo do Dia da última quinta-feira (10). Edmundo César, presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig), analisa que apesar dos embates recentes entre o Poder Executivo e os servidores apontarem para uma possível greve, o Fórum Sindical vem orientando as classes a “evitar” a medida no momento.

 

Ele disse que os trabalhadores estão em “conversação”, mas teme que, se não houver acordo, o último recurso seja mesmo o da paralisação. “A gente está tentando evitar, mas parece que a coisa vai ter que partir para esse lado, o remédio mais forte, que nós temos, que é a paralisação. Mas ainda estamos em conversação. Ainda estamos em processo de formação para chegar nesse último momento que e a greve”, explicou.

 

Na mesma linha, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde do Estado de Mato Grosso (Sisma-MT), Orcarlino Alves, informou que a orientação do Fórum Sindical é “manter as categorias mobilizados”. Segundo ele, a situação é “crítica” e uma greve “precisa ser muito bem pensada”. “

 

A orientação é conduzir e dialogar com as bases em assembleias gerais e manter as categorias mobilizadas. Escutaremos as opiniões e mantaremos estado de assembleia permanente que nos permite os novos encontros sem formalidades estatutárias e garantidas em legislação vigente. A situação é crítica e uma greve precisa ser muito bem pensada e não a toque  de caixa”, ponderou.

 

Mauro Mendes comentou a mobilização dos servidores públicos do Poder Executivo Estadual. Na última quinta-feira, após entregar projetos na AL-MT referentes a arrecadação e a reforma administrativa do Estado, o governador disse que se a paralisação resolvesse ele “seria o primeiro a entrar em greve”. “Se fizer greve resolver o problema do Estado, eu sou o primeiro que vou entrar em greve. Vou convidar todo mundo para entrar em greve porque aí, dois, três meses depois não tem mais nenhum problema em Mato Grosso. A greve não resolve o problema. Ela vai piorar muito mais o problema do Governo do Estado”, analisou.

 

O governador se reuniu com o Fórum Sindical na última segunda-feira (7). Na ocasião, Mauro Mendes pediu a “compreensão” do funcionalismo sobre o atraso nos salários e no 13º.

 

Veja vídeo:

 

 

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