Cuiabá, Segunda-Feira, 30 de Junho de 2025
OPOSIÇÃO
13.01.2019 | 16h04 Tamanho do texto A- A+

Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela é detido e liberado

Informação sobre detenção foi divulgada pela mulher de Juan Guaidó e por vários parlamentares da oposição

Fernando Llano/ AP

Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela faz um discurso na sexta-feira

Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela faz um discurso na sexta-feira

DO G1

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o oposicionista Juan Guaidó, foi detido por agentes do serviço de inteligência venezuelana neste domingo (13) e, segundo sua mulher e parlamentares de seu partido, liberado alguns minutos depois.

 

"Agradeço a imediata reação de apoio deiante do atropelo da ditadura contra o meu marido. Já estou com ele. A ditadura não poderá dobrar seu espírito de luta", postou sua esposa Fabiana Rosales no Twitter.

 

Instantes após a notícia da detenção, deputados e líderes do Voluntad Popular (VP), partido em que Guaidó atua, informaram à agência espanhola EFE que o parlamentar havia sido libertado e que enviou uma mensagem às pessoas que esperavam por ele em Vargas, onde faria um comício, para que não saíssem do local.

 

Agradeço a imediata reação de apoio deiante do atropelo da ditadura contra o meu marido. Já estou com ele. A ditadura não poderá dobrar seu espírito de luta

A conta de Twitter oficial da Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, postou um vídeo que seria da ação na rodovia onde Guaidó foi detido.

 

Pediu saída de Maduro
 

Na sexta-feira, Guaidó disse num evento público em Caracas que estava disposto a assumir a presidência venezuelana depois que a oposição declarou o segundo mandato do presidente Nicolás Maduro como ilegítimo.

 
"A Constituição me dá legitimidade para exercer o cargo da Presidência da República, para convocar eleições, mas preciso do apoio dos cidadãos para tornar isso uma realidade", disse o deputado a algumas centenas de pessoas que se concentraram no leste de Caracas para denunciar a "ilegitimidade" de Maduro.
 

Na quinta-feira (10), Maduro prestou juramento para seu segundo mandato na presidência em cerimônia no Tribunal Supremo de Justiça do país. Isso porque a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, não reconhece a legitimidade do novo período do chavista no poder, que deve durar até 2025.

 

O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luís Almagro, crítico contundente do regime de Maduro, se manifestou denunciando o "sequestro" de Guaidó.

 

O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência brasileira, Filipe G. Martins, escreveu no Twitter que está "monitorando a situação com toda atenção".

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