O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o oposicionista Juan Guaidó, foi detido por agentes do serviço de inteligência venezuelana neste domingo (13) e, segundo sua mulher e parlamentares de seu partido, liberado alguns minutos depois.
"Agradeço a imediata reação de apoio deiante do atropelo da ditadura contra o meu marido. Já estou com ele. A ditadura não poderá dobrar seu espírito de luta", postou sua esposa Fabiana Rosales no Twitter.
Instantes após a notícia da detenção, deputados e líderes do Voluntad Popular (VP), partido em que Guaidó atua, informaram à agência espanhola EFE que o parlamentar havia sido libertado e que enviou uma mensagem às pessoas que esperavam por ele em Vargas, onde faria um comício, para que não saíssem do local.
A conta de Twitter oficial da Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, postou um vídeo que seria da ação na rodovia onde Guaidó foi detido.
Na sexta-feira, Guaidó disse num evento público em Caracas que estava disposto a assumir a presidência venezuelana depois que a oposição declarou o segundo mandato do presidente Nicolás Maduro como ilegítimo.
Na quinta-feira (10), Maduro prestou juramento para seu segundo mandato na presidência em cerimônia no Tribunal Supremo de Justiça do país. Isso porque a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, não reconhece a legitimidade do novo período do chavista no poder, que deve durar até 2025.
O secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, Luís Almagro, crítico contundente do regime de Maduro, se manifestou denunciando o "sequestro" de Guaidó.
O assessor especial para assuntos internacionais da Presidência brasileira, Filipe G. Martins, escreveu no Twitter que está "monitorando a situação com toda atenção".
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