O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que irá a Brasília, nesta quarta-feira (16), para tratar, entre outros assuntos, da possibilidade de decretar estado de calamidade financeira em Mato Grosso.
O quadro de gravidade nas contas no Estado justificaria a medida. “Estamos à beira de um colapso, com dívidas da ordem de R$ 2,1 bilhões e salários atrasados", disse.
O decreto permitiria ao Governo Federal, por exemplo, pagar o FEX (FundoAuxílio Financeiro para Fomento das Exportações), da ordem de R$ 500 milhões, a Mato Grosso, o que não foi feito em dezembro passado.
Além disso, a calamidade financeira dá elasticidade a normas da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), oferencendo ao Estado meios de minimizar a crise.
Nesta terça-feira Mendes terá reuniões com sua equipe econômica para decidir se adotará ou não a medida.
"Vamos entrar fevereiro com condições de caixa pior que janeiro. É preciso entender que os movimentos de cortes de despesas, assim como os de elevação de receita são lentos, não é só estalar os dedos e, em dois, três meses depois o caixa estará equilibrado de novo", disse.
Efeito jurídico
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, ressaltou o efeito jurídico e político da medida.
“O decreto de calamidade pode parecer exagerado mas não é. Na verdade, com o não repasse do FEX, a situação se agravou muito e, com aumento das despesas em 2018, estamos devendo R$ 2,1 bilhões. Mas também tem o efeito jurídico e político, já que esse decreto pode dar ao presidente Jair Bolsonaro a possibilidade de abrir, por medida provisória, crédito orçamentário para acessar o pagamento do FEX", afirmou.
"O decreto, além de expor uma realidade, vai permitir ao Governo Federal as condições para que faça o repasse do FEX agora, no início de 2019. Isso aconteceu com o Rio de Janeiro em 2016, às vésperas das Olimpíadas, e o Governo Federal abriu crédito extraordinário para socorrer. Tem esse efeito, de evitar que o governo federal afirme que não tem previsão orçamentária para pagar o FEX”, disse. e janeiro com R$ 200 milhões em déficit financeiro.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
5 Comentário(s).
|
Pardal 21.01.19 15h49 | ||||
Chega com a época de Reinado, pois estamos numa república, exigimos ordem e progresso, todos devem pagar impostos de forma crescente, quanto maior a renda maior o pagamento. | ||||
|
Renata 15.01.19 10h32 | ||||
Será que ele foi de vôo comercial como havia prometido? | ||||
|
OSCAR 15.01.19 08h34 | ||||
ELE SABIA QUE ERA ASIM. PORQUE ELE FOI ENTRAR LA | ||||
|
MARCOS 15.01.19 08h10 | ||||
MAS GOVERNADOR, NÃO FOI VOCÊ MESMO QUE DISSE QUE O ESTADO ESTÁ COM SUPERAVIT????? PORQUE AGORA FOI PARA BRASILIA????? CADÊ OS FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS DO ESTADO, ESTÃO DE BRAÇOS CRUZADOS??? MAURO DISSE QUE NÃO VAI PAGAR O RGA, CADÊ AS GREVES??? COMO FOI FEITO COM PEDRO TAQUES, QUE A ÉPOCA TINHA PROMETIDO APENAS 50 % DO RGA E TODOS ENTRARAM DE GREVE.... | ||||
|
Luciene 14.01.19 21h47 | ||||
Se não tem FEX, o Governo de MT deve acabar com as isenções fiscais dadas às empresas, chega de não pagar impostos e povo ter que pagar o "pato". | ||||
|