Cuiabá, Quinta-Feira, 3 de Julho de 2025
EM QUATRO ANOS
16.01.2019 | 10h01 Tamanho do texto A- A+

Gastos obrigatórios crescem 17% e investimentos caem à metade

Governador Mauro Mendes propôs nesta semana o "Pacto por Mato Grosso" para equilibrar finanças

Alair Ribeiro/MidiaNews

A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

A Secretaria de Estado de Fazenda de Mato Grosso

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

Nos últimos quatro anos, o Poder Executivo reduziu pela metade o montante de recursos públicos aplicados em investimentos e nas chamadas inversões no Estado.

 

Em 2014, do Orçamento do Estado - fixado em R$ 13,3 bilhões -, 14,83% eram destinados para investimentos e inversões (aquisição de bens imóveis e bens de capital, entre outros). Este percentual significava um total de R$ 1,97 bilhão.

 

Já em 2017 - quando o Orçamento foi estipulado em R$ 18 bilhões - esse percentual foi reduzido para 6,12% do Orçamento estadual. Ou seja, em quatro anos, o Estado perdeu mais da metade da capacidade de realizar obras, por exemplo. Em valores totais, os investimentos e inversões totalizaram R$ 1,11 bilhão. 

 

Neste mesmo período, contudo, os valores dispensados em despesas obrigatórias (gastos com folha salarial, aposentadoria, Saúde e Educação, repasse aos Poderes, municípios, entre outros) cresceram 17,7%.

 

Há quatro anos, 64,22% do Orçamento do Poder Executivo - ou R$ 8,54 bilhões - eram consumidos por essas despesas. Em 2017, esse percentual passou para 75,59% - ou R$ 13,53 bilhões.

 

Veja o gráfico:

 

 

Os números constam na apresentação feita pelo governador Mauro Mendes (DEM) e pelo secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, como parte do chamado “Pacto por Mato Grosso”, que vem sendo proposto pelo Poder Executivo para vencer a crise econômica.

 

A ideia, segundo Mendes, é “buscar rumos para a correção do desequilíbrio fiscal e estrutural do Estado”.

 

Para tanto, o Executivo já encaminhou um pacotão de projetos para Assembleia Legislativa e que, entre outros pontos, preveem a contenção do aumento do déficit do Estado, o reequilíbrio fiscal entre receitas e despesas, além da recuperação da capacidade de investimento.

 

 

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