Cuiabá, Sábado, 12 de Julho de 2025
RGA DO JUDICIÁRIO
21.03.2019 | 08h00 Tamanho do texto A- A+

“Fizemos o dever de casa; servidor não pode ter direito tolhido”

Projeto que concede o reajuste foi aprovado em primeira votação na Assembleia Legislativa, na terça-feira (19)

Alair Ribeiro/MidiaNews

O presidente do TJ, desembargador Carlos Alberto da Rocha, que defendeu RGA aos servidores

O presidente do TJ, desembargador Carlos Alberto da Rocha, que defendeu RGA aos servidores

CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), desembargador Carlos Alberto Alves da Rocha, saiu em defesa dos servidores do Poder Judiciário no que diz respeito à concessão da Revisão Geral Anual (RGA).

 

Durante sessão na noite da última terça-feira (19), a Assembleia Legislativa aprovou, em primeira votação, o projeto que prevê um reajuste salarial de 3,43% - retroativo a janeiro deste ano - aos servidores do TJ.

 

Questionado se não seria incoerente conceder a RGA num momento de corte de gastos e quando os outros Poderes não conseguem dar a revisão a seus servidores, o presidente discordou.

 

O Judiciário só faz o que o orçamento permite. Se outros Poderes, durante anos, não vem fazendo seu trabalho, não é uma responsabilidade nossa

“Não há nenhuma incoerência. E aqui sem ofensa, sem querer criar polêmica, o Poder Judiciário faz seu dever de casa e está com as contas em dia. Não temos gastos extraordinários, não temos rombo nas nossas contas”, disse.

 

“O Judiciário só faz o que o orçamento permite. Se outros Poderes, durante anos, não vêm fazendo seu trabalho, não é uma responsabilidade nossa”, acrescentou.

 

As declarações foram dadas na manhã de terça-feira (20), durante entrevista concedida ao Bom Dia Mato Grosso, da TV Centro América.

 

O presidente Carlos Alberto ainda argumentou que a RGA é um direito dos servidores e sua concessão está devidamente incluída no orçamento do Poder Judiciário para este ano, que está estimado em R$ 1,066 bilhão.

 

“Com corte ou sem corte no orçamento, a RGA está prevista lá. Eu não acho justo nosso servidor, que tanto trabalha, ficar tolhido de um direito que adquiriu. E o Tribunal sempre deu respaldo a isso”, afirmou.

 

“Nosso orçamento já prevê esse valor. Não estamos tirando de nenhum lugar para dar para o servidor público”, reiterou o presidente.

 

Tramitação na Assembleia

 

O projeto que trata da RGA dos servidores do Judiciário ainda passará por uma segunda votação na Assembleia Legislativa.

 

Na justificativa, a Coordenadoria de Planejamento do Tribunal de Justiça informa que existe disponibilidade orçamentária e financeira para a aplicação do reajuste.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Deputados aprovam RGA para os servidores do Tribunal de Justiça

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COMENTÁRIOS
7 Comentário(s).

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lopes  21.03.19 10h53
Nós do executivo podemos né .Muita falta de isonomia isso é revoltante.
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Pedro  21.03.19 10h28
“Com corte ou sem corte no orçamento, a RGA está prevista lá. Eu não acho justo nosso servidor, que tanto trabalha, ficar tolhido de um direito que adquiriu..." E OS SERVIDORES DO EXECUTIVO SR??? NÃO TEM SEU DIREITO ADQUIRIDO??? QUALÉ!!!
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Juca  21.03.19 10h26
Juca, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Justino  21.03.19 10h23
Palhaçada isso. TODOS não são servidores públicos estaduais??? Se um tem direito a RGA, todos deveriam ter, pois é o ESTADO que está ruim das pernas (segundo dizem). Simples assim.
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Luíz  21.03.19 10h23
Servidor não pode ter direito tolhido, desde que não seja do executivo...
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