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04.04.2019 | 14h21 Tamanho do texto A- A+

Terceirizadas denunciam calote da União, Estado e municípios

Entidades que representam o setor vão mover ações judiciais para receber o que dizem ter direito

Arquivo/MidiaNews

As empresas terceirizadas prestam serviços para dezenas de órgãos públicos em Cuiabá

As empresas terceirizadas prestam serviços para dezenas de órgãos públicos em Cuiabá

DA REDAÇÃO

Sem receber pagamento de órgãos púbicos, em média, há cinco meses, as empresas de serviços terceirizados no Estado fecharam o primeiro trimestre de 2019 com dificuldades para pagar os salários dos trabalhadores e algumas já estão com os proventos atrasados há quatro meses.

 

Diante desse cenário, União, Estado e municípios serão acionados pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservação de Mato Grosso (Seac) e pela Associação Brasileira de Defesa dos Direitos Empresariais (Abradem-MT) a buscarem uma saída para honrarem os débitos existentes.

 

Em reunião esta semana, empresários do segmento decidiram comunicar órgãos de controle federal, como o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Advocacia Geral da União (AGU), sobre a situação de falta de pagamento, de dois a quatro meses, por parte de instituições federais com atuação em Mato Grosso.

 

Em nível Estadual será solicitada uma audiência com o secretário de Estado de Fazenda (Sefaz-MT), Rogério Gallo, e de Cuiabá, Antônio Roberto Possas de Carvalho, além de gestores de diversos municípios que não estão honrando os contratos de prestação de serviços. Nos Executivos Estadual e municipais, os atrasos chegam a cinco meses. 

 

“Os atrasos são recorrentes nas três esferas e isso provoca impactos sociais e econômicos significativos tanto às prestadoras de serviços e colaboradores, quanto a outras atividades empresariais, como a do comércio, por exemplo, porque deixa de circular dinheiro na economia. E como não há giro financeiro, o dinheiro acaba não voltando aos cofres públicos em forma de arrecadação de tributos”, afirma o presidente do Seac, Salmen Ghazale, que também é assessor jurídico da Abradem-MT.

 

Salmen explica que outro impacto importante que causa muita preocupação neste momento diz respeito à negociação coletiva de trabalho, em andamento. “Estamos encontrando dificuldades para finalizar o acordo porque muitas empresas encontram-se em situação financeira difícil, mas estamos trabalhando para conseguir repor a inflação aos colaboradores”.

 

O Seac possui 40 empresas filiadas no Estado que empregam aproximadamente 20 mil trabalhadores no segmento de terceirização em geral e mais 10 mil na área de segurança.

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