Após determinação do PSD de lançar nomes à eleição 2020 para majoritária em cidades com mais de 300 mil eleitores, o vice-prefeito de Cuiabá Niuan Ribeiro (PSD) afirmou que não descarta a possibilidade de concorrer ao Palácio Alencastro.
Em entrevista recente ao MidiaNews, o presidente do PSD em Mato Grosso, Carlos Fávaro, admitiu que Niuan é um dos nomes cogitados para encabeçar a disputa na Capital.
Além dele, ainda são ventiladas as candidaturas do vereador Toninho de Souza e do ex-comandante geral da PM, coronel Jorge Luiz de Magalhães, por exemplo.
“Não descarto a possibilidade, mas acho que está muito cedo para gente discutir eleição. Tem muitas pessoas que podem ser candidatas pelo partido. Hoje eu estou como vice do prefeito Emanuel Pinheiro. E eu me resguardo no direito de continuar fazendo um trabalho por Cuiabá”, afirmou o vice-prefeito.
“Mas com maturidade digo que depende de vários fatores. Mas, nesse momento, qualquer pessoa que se lance candidato é imaturidade. O processo eleitoral ainda tem um ano de diálogo”, acrescentou.
Apesar do discurso, Niuan admite que está trabalhando para ter visibilidade com o trabalho que vem desempenhando como vice-prefeito.
“Meu objetivo é continuar meu trabalho e me posicionar mais a respeito de situações do Município, até para termos mais visibilidade dentro da gestão”.
Rompimento
Com a determinação do PSD nacional, a sigla pode caminhar para um rompimento com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que pode sair à reeleição.
Niuan, no entanto, desconversa e afirma que pode até ter o apoio do prefeito em uma possível disputa em 2020.
“(A decisão do PSD) não gera atrito, não. Até porque a gente vive em uma democracia. O prefeito, inclusive, já declarou que pode não vir a tentar a reeleição, porque a Márcia [Pinheiro, esposa de Emanuel] não quer que ele seja candidato. São polêmicas, mas eu não vejo nenhum atrito nesse sentido. E, inclusive, se isso acontecer, não descarto o apoio do prefeito”.
“Eu não vejo atrito nenhum, e vejo que é legítimo qualquer partido lançar candidato e quem ganha com isso é a democracia, que terá mais nomes para escolher”, disse.
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1 Comentário(s).
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Izy 06.04.19 19h19 | ||||
Verdade... o exercicio da plena democracia.... | ||||
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