O governador Mauro Mendes (DEM) afirmou que os deputados de oposição não compreendem a situação financeira e fiscal pela qual o Estado passa.
No último dia 3 de abril, a Assembleia Legislativa aprovou a autorização para o Governo contrair um empréstimo de US$ 332 milhões junto ao Banco Mundial. O valor equivale a cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação do dia.
O argumento usado pelo Executivo é de que, com o empréstimo, a dívida será alongada e possibilitará ao Estado um alívio de caixa de R$ 800 milhões até 2022.
“Os críticos dessa proposta não compreendem o que esta acontecendo em Mato Grosso. Essa dívida foi feita anos atrás, não por mim. A dívida é do Estado de Mato Grosso”, disse o governador.
O empréstimo foi aprovado após críticas e pedidos de veto por parte dos deputados de oposição: Lúdio Cabral (PT), Valdir Barranco (PT) e Wilson Santos (PSDB). Dentre as diversas críticas, os parlamentares apontam que Mendes deixará a dívida para os próximos governos – o que não seria adequado.
Isso porque, com a operação, o Estado passa a ter uma nova dívida, só que com melhores condições de pagamento: prazo alongado de quatro para 20 anos e com juros anuais passando dos atuais 5% para 3,5%.
“Pergunto a você e aos críticos: se você tem uma dívida para pagar em quatro anos e consegue alongar- ao mesmo preço – em 20 anos, o que você faria? É uma crítica sem nenhum fundamento, sem nenhuma razoabilidade e sem compromisso com o que é melhor para o Estado de Mato Grosso”, defendeu o governador.
“Temos que tomas atitudes para melhorar o Estado. Não é uma situação fácil. Não sendo uma situação fácil, a solução também não é simples. É um conjunto de ações, de medidas e esforços que levarão Mato Grosso a sair do buraco e da dificuldade em que se encontra hoje”, finalizou.
Trâmite
A mensagem foi sancionada pelo governador Mauro Mendes, conforme o Diário Oficial do Estado que circulou nesta sexta-feira (5).
Antes de ser encaminhada para Banco Mundial e da assinatura do contrato, a proposta será analisada pelo Tesouro Nacional e encaminhada para aprovação no Senado Federal.
Embora a mensagem esteja pedindo autorização de US$ 332 milhões, o Executivo diz que este é o teto da operação e que o valor deverá ficar entre US$ 250 milhões e US$ 280 milhões.
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3 Comentário(s).
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Aloisio 06.04.19 07h52 | ||||
Administrar não é fácil, cada um sabe aonde o bolso aperta, se é para estabilizar o andar da carruagem , sem menos consequências no governo. Eu pergunto, quem um dia não recorreu a um empréstimo ? | ||||
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Junior 05.04.19 23h42 | ||||
Conversa para boi dormir seu Mauro. Alongando a dívida com juros menores será pago a mesma coisa do que pagar em 4 anos. Acha que povo é besta? Sr ficou dizendo na campanha que era mau gestão anterior que Estado tinha dinheiro. E fácil ADM com dinheiro né? | ||||
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Antonio Carlos 05.04.19 19h39 | ||||
Vivi para ver Wilson Santos votando junto com o PT, quem diria. | ||||
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