A Prefeitura de Cuiabá decidiu adiar a licitação para o transporte público de Cuiabá, que deveria ocorrer amanhã (10).
Segundo o Município, a mudança ocorre em função de uma decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que julgou procedente a medida cautelar que mantém a redução da tarifa em R$ 3,85, invalidando os estudos de viabilidade econômica do edital, calculados sobre o valor de R$ 4,10.
A Prefeitura não informou uma nova data para a realização do certame.
O reajuste, de R$ 0,25, havia sido estabelecido em 2018 pela Agência Municipal de Regulação de Serviços Delegados de Cuiabá (Arsec), que deverá refazer os cálculos e apresentá-los ao Tribunal em até 15 dias.
O prazo passou a valer a partir da publicação da decisão, na terça-feira (2), depois de ter sido anunciada pelo conselheiro substituo Luiz Carlos Pereira.
De acordo com o titular da Semob, Antenor Figueiredo, a definição do reajuste impacta diretamente no lançamento do processo licitatório, uma vez que isso reflete na contabilidade de investimento do licitante.
Diante disso, a Pasta aguarda o posicionamento do órgão para que o trâmite seja readequado a um novo valor, ou para que sejam mantidas as estimativas originais.
A assinatura para a abertura do processo licitatório deve permanecer no calendário de comemorações do aniversário da Capital, que se estende até o mês de maio, mudando apenas de data.
"É uma situação que nos preocupa, já que esse lançamento é, há muito tempo, aguardado pelos cuiabanos. Contudo, seria uma irresponsabilidade de nossa parte assiná-lo sem antes ter conhecimento da determinação do TCE”.
Antenor reforça que a licitação é um dos principais compromissos de gestão do prefeito Emanuel Pinheiro e será mais um importante passo no planejamento de modernização do transporte público.
“Começamos com as estações Alencastro e Ipiranga, os contêineres e também com a chegada dos ônibus articulados. No caso do edital já está tudo pronto, assim que houver a definição, será lançado", concluiu.
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2 Comentário(s).
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Air Francisco Costa 09.04.19 17h07 | ||||
Precisamos ter várias empresas e elas devem disputar o passageiro em cada linha, oferecendo o melhor serviço. Exemplo: linha 103, se nela precisa de 9 carros e se temos 3 empresas, cada uma coloca 3 veículos. Esse era o modelo usado pela prefeitura de Curitiba. A concorrência existia entre as empresas pela prestação de serviço na linha, a fiscalização era no horário e limpeza do veículos. O Ministério Público Estadual precisa verificar essa planilha de reajusta da passagem com lupa, o valor dela é cara, pela qualidade do serviço que é péssimo. Os veículos são velhos e sem condições de trafegabilidade. | ||||
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Claudio Coelho Barreto Junior 09.04.19 16h21 | ||||
O MAIOR PROBLEMA NA TARIFA DE TRANSPORTE, É O DESCONTROLE, NENHUM CONTROLE POR PARTE DA PREFEITURA, QUANTO QUANTOS USUÁRIOS IDOSOS O UTILIZAM. NÃO ME VENHA O SECRETÁRIO DIZER QUE TEM ESTE CONTROLE, QUE NÃO EXISTE, POIS NÃO SÃO REGISTRADOS QUANTOS IDOSOS SÃO TRANSPORTADOS, POIS TODOS ENTRAM PELA PORTA DO MEIO OU DE TRAZ. | ||||
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