Para o presidente da Assembleia Eduardo Botelho (DEM), os produtores rurais têm obrigação de contribuir com a saúde, porque não pagam “hospital particular” para seus funcionários. E, quando esses adoecem, eles precisam utilizar a rede pública de saúde.
A crítica do parlamentar se dá em razão do posicionamento contrário à aprovação da Mensagem 65, que garantiu que pelo menos R$ 70 milhões sejam transferidos do MT Participações para a Saúde. O recurso advém do novo Fethab.
A relação entre os produtores rurais e a Assembleia não tem sido a mais harmônica desde a discussão em torno do Pacto por Mato Grosso, em janeiro deste ano, quando novas alíquotas para o Fethab foram aprovadas.
Dessa vez, ao retirar os 10% do novo Fethab, que foram definidos para subsidiar o MT Participações para suplementar a Saúde do Estado, mais uma vez os produtores se sentiram desprestigiados.
Apesar dessa evidência, o presidente da Mesa Diretora avalia que os produtores precisam dar sua cota de contribuição e afirma isso ao avaliar o contexto da Mensagem 65.
“É uma medida paliativa, eu gostaria que fosse o ano inteiro. Não é justo que 10% do Fethab fique lá parado, esperando um plano de investimento, enquanto temos uma saúde cheia de dificuldades. No meu entendimento foi justo”, apontou.
Botelho aponta que, quando houve alteração no Fethab, o agronegócio achou ruim, mas agora estão vendo que as obras estão saindo e isso já provoca satisfação no setor.
“Daqui a pouco eles (os produtores rurais) vão ver que a saúde vai melhorar, afinal, porque eles pensam que vai pra onde os funcionários deles? Eles pagam hospital particular para os funcionários?, Pagam nada, jogam tudo para a saúde pública, então eles têm sim que contribuir, e é muito justo que contribuam”, asseverou.
Neste sentido, o presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, tem se manifestado reiteradamente que é contra ao que chama de “desvio de finalidade” dos valores do Fethab. Lembra que o fundo foi criado para investir em infraestrutra.
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