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26.03.2019 | 09h40 Tamanho do texto A- A+

Juiz aceita denúncia e mulher vira ré por assassinato de amiga

A justiça ainda indeferiu revogação da prisão preventiva de Aldirene da Silva Santana

Montagem/MidiaNews

Aldirene da Silva Santana (no detalhe) foi presa em flagrante pelo crime

Aldirene da Silva Santana (no detalhe) foi presa em flagrante pelo crime

BRUNA BARBOSA
DA REDAÇÃO

A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual contra Aldirene da Silva Santana, de 26 anos, acusada de matar a facadas a jovem Fernanda Souza Silva, de 22 anos, durante uma discussão na residência de Aldirene, no Bairro Jardim Paulista, em Rondonópolis (a 218 km de Cuiabá).

 

O crime aconteceu no dia 26 de fevereiro. A acusada seria amiga de Fernanda.

 

A denúncia foi aceita pelo juiz Wagner Plaza Machado Junior, da Primeira Vara Criminal de Rondonópolis. Na decisão, o juiz ainda indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva de Aldirene.

 

Conforme o magistrado, a prisão da acusada foi decretada para assegurar a aplicação da lei penal, já que Aldirene tentou fugir do local do crime, mas acabou sendo impedida por testemunhas.

 

“Com efeito, a prisão preventiva foi decreta para assegurar a aplicação da lei penal e por conveniência da instrução criminal tendo em vista que após o crime a postulante tentou sair do local dos fatos, mas acabou sendo impedida por terceiros. Além disso, a testemunha presencial relatou ter impedido a requerente de efetuar outros golpes contra a ofendida, de modo que tais circunstâncias evidenciam sobremodo a periculosidade da agente e uma possível fuga do distrito da culpa”, avaliou o magistrado. 

 

Ainda na decisão, Aldirene deve apresentar resposta à acusação no prazo de dez dias.

 

“Cite-se a ré para, em 10 (dez) dias, apresentar resposta à acusação, devendo o Sr. Meirinho questionar se possui ou não condições de constituir advogado, sendo informada a impossibilidade, desde já nomeio a Defensoria Pública para promover a defesa dativa do(s) acusado(s), devendo ser remetido os autos à Defensoria Pública”, diz trecho da decisão.

 

O caso

 

Segundo o Boletim de Ocorrência, Fernanda teria ido até a quitinete de Aldirene com outra amiga, J.P.R., de 34 anos. As amigas teriam batido na porta da casa da acusada e ordenado que ela abrisse.

 

De acordo com o depoimento de J.P.R, Fernanda teria ido até a casa da acusada para conversar, pois estava desconfiada de que a mesma estava espalhando fofocas sobre a vítima.

 

Fernanda e a testemunha teriam subido para a quitinete da suspeita, que já teria aberto a porta para elas empunhando uma faca.

 

Elas entraram para conversar e Aldirene teria permanecido com uma faca na mão durante a conversa. Após ambas se exaltarem, a acusada teria esfaqueado Fernanda na região do peito.

 

A testemunha informou que ainda teria segurado a suspeita pelos pulsos após ela ameaçar dar um segundo golpe na vítima.

 

De acordo com o relato da testemunha, Aldirene deixou a arma do crime no banheiro da quitinete e tentou fugir de carro, porém testemunhas fecharam o portão do local para impedir a fuga.

 

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