Cuiabá, Domingo, 6 de Julho de 2025
PRESA PELA GCCO
26.03.2019 | 16h00 Tamanho do texto A- A+

Com filha de 10 anos, advogada é colocada em prisão domiciliar

Ela é acusada de participar de um esquema de falsificação de documentos para redução de penas

Reprodução/Montagem

A advogada Jackeline Moreira Martins Pacheco (detalhe), que vai cumprir prisão em casa

A advogada Jackeline Moreira Martins Pacheco (detalhe), que vai cumprir prisão em casa

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

A advogada Jackeline Moreira Martins Pacheco, que havia sido presa na manhã desta terça-feira (26), teve a prisão preventiva convertida para domiciliar. A profissional é acusada de falsificar documentos para remissão de pena de condenados da Justiça.

 

A conversão da prisão aconteceu no início da tarde de hoje, em audiência de custódia com a juíza Ana Cristina Silva Mendes, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

 

De acordo com a defesa, o motivo é que advogada tem uma filha de 10 anos que precisa de seus cuidados. E a legislação permite a prisão domiciliar quando há filhos menores que requerem os cuidados do acusado.

 

A audiência de custódia foi acompanhada por representantes da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e da Abracrim (Associação Brasileira dos Advogados Criminalistas).

 

A decisão da juiíza foi confirmada pelo advogado Neyman Monteiro, que faz a defesa junto com os colegas Luciano Neves e Rodrigo Marinho.

 

Jackeline foi presa por policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) em sua casa, em um condomínio de Cuiabá, onde também foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

 

Três clientes dela, que cumprem penas em unidades prisionais, também tiveram mandados de prisão decretados.

 

Dois deles estão presos na Penitenciária Central do Estado  (PCE) e um no presídio de Água Boa.

 

As investigações correm no âmbito do inquérito policial 025/2018, a partir de informações recebidas da 2ª Vara  Criminal de Cuiabá. 

 

A remissão de pena é o direito do condenado de abreviar o tempo imposto em sua sentença penal, pode ocorrer mediante trabalho, estudo e, de forma mais recente, pela leitura, conforme disciplinado pela Recomendação n. 44/2013 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

O benefício está relacionado ao direito assegurado na Constituição Federal de individualização da pena. 

 

Leia mais sobre o assunto:

 

Polícia Civil prende advogada acusada de falsificar documentos

 

 

 

 

 

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Daniel  27.03.19 07h51
Não pensou na filha quando fez isso. Ou foi pensando na filha para dar uma vida melhor que cometeu esses crimes. Isso deveria ser estendido a todas as detentas com filhos.
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