O ajudante de serviços gerais Marcelo da Silva Corrêa, de 28 anos, foi condenado a 20 anos de prisão pelo homicídio do filho de um mês de vida, ocorrido em março de 2013.
O julgamento ocorreu nessa quarta-feira (27) no Fórum de Cuiabá e foi presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira.
O crime aconteceu no dia 1º de março de 2013, no Distrito de Nossa Senhora da Guia, na Capital.
Na sentença, a juíza ressaltou que o crime foi cometido por motivo torpe, já que o mesmo aconteceu durante uma briga entre Marcelo e a mãe da criança, que na época tinha apenas 13 anos de idade.
De acordo com a magistrada, a situação se agravou por se tratar de um recém-nascido, sem condições de defesa e cujo comportamento não poderia influenciar para a ocorrência do crime.
A discussão teria sido motivada por ciúmes da adolescente, que pediu para que Marcelo não fosse à escola. Ele foi para a aula mesmo assim e, ao retornar, segundo consta no processo, a discussão entre os pais foi retomada.
Marcelo, então, puxou o braço do filho para tirá-lo do colo da namorada, causando uma fratura no bebê. Na sequência, a mãe - inimputável - arremessou o bebê no chão, causando-lhe politraumatismo.
Dosimetria da pena
Tendo em vista a pena prevista para o crime de homicídio qualificado, a juíza fixou a pena-base de Marcelo em 14 anos de reclusão.
A magistrada ainda atentou para a “culpabilidade extremamente exacerbada do réu” para justificar a decisão.
Desta pena, foram acrescidas circunstâncias agravantes do cometimento do crime: uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, deixar de prestar imediato socorro, o fato de a vítima ser filho do réu e ainda menor de 14 anos, totalizando a pena de 20 anos de reclusão.
A pena deve ser cumprida inicialmente em regime fechado.
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