O fechamento da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá piorou ainda mais a situação do Pronto Socorro da Capital, que há anos sofre com problemas de superlotação e falta de insumos.
Conforme revelou à coluna um médico que atua no PS, a entidade filantrópica ajudava a dar um "fôlego" ao hospital - principalmente no que se refere ao acolhimento de pacientes vindos do interior. "Impactou muito, porque se trata de uma das unidades que nos ajudava a 'segurar a onda' dos pacientes de outros municípios, que também não contam com estrutura [de saúde] onde moram", afirmou.
De acordo com o médico, a falta de insumos e medicamentos é constante. "Eu acompanhei a piora gradativa da situação no Pronto Socorro, ao longo dos anos, mas agora está insuportável. Quanto tem luva, não tem gaze. Quando tem gaze, não tem remédio", desabafou.
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