Cuiabá, Quinta-Feira, 3 de Julho de 2025
PREVIDÊNCIA
23.03.2019 | 11h45 Tamanho do texto A- A+

Ato contra reforma da previdência reúne mais de 2 mil pessoas

Em Cuiabá, manifestação foi realizada na Praça Alencastro; sindicatos também se uniram

Reprodução

Protesto contra o projeto de Reforma foi realizado pelas subsedes do Sintep em todo o estado

Protesto contra o projeto de Reforma foi realizado pelas subsedes do Sintep em todo o estado

DA REDAÇÃO

Cerca de 2 mil pessoas participaram de um Ato Contra a Reforma da Previdência, realizado nessa sexta-feira (22), na Praça Ipíranga, em Cuiabá. Dirigentes das seis centrais sindicais no estado, CUT, CTB, Força Sindical, Nova Central, UGT e Intersindical compareceram à manifestação. 

 

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) filiado a Central Única dos Trabalhadores (CUT), também esteve presente no manifesto, denominado "esquenta". De acordo com o Sintep-MT, o ato é um movimento de conscientização pública, realizado coletivamente pelas Centrais Sindicais em todo o país.

 

 

A CUT-MT, a maior central do estado, com aproximadamente 40 sindicatos filiados e mais de 150 mil profissionais, fez o alerta sobre a importância da multiplicação das informações para aquelas pessoas que estão inertes as perdas que terão com o projeto de Lei 006/2019 (Reforma da Previdência).

 

“Muitas pessoas ainda não têm a consciência que essa Reforma na verdade destruirá o direito da aposentadoria. Esse é o primeiro ato para a construção dessa consciência, e um processo pedagógico”, afirmou o presidente estadual da CUT-MT, João Dourado.

 

O presidente do Sintep/MT, Valdeir Pereira, lembrou que a Reforma da Previdência é o maior retrocesso que pode ser colocado para os trabalhadores, na atual conjuntura. Conforme lembrou, isso já era esperado de um governo que não tem compromisso com a classe trabalhadora e com as políticas sociais brasileiras.

 

“A Reforma atingirá a o todos, em especial as mulheres, os jovens, e aqueles e aquelas que sempre dependeram de políticas públicas para garantir a ausência condições, históricas, a que foram submetidos”, disse.

 

O protesto contra o projeto de Reforma foi realizado pelas subsedes do Sintep em todo o estado.

 

Mais das metade dos municípios do estado paralisaram as atividades e outros realizaram atos nessa sexta-feira. Alguns tendo à frente os trabalhadores da educação ou coletivamente com os demais sindicatos e centrais sindicais.

 

O dirigente do Sintep/MT Henrique Lopes, também deixou o alerta para a população, destacando que o governo Bolsonaro está promovendo um desmonte ainda maior do que Michel Temer, quando surrupiou os direitos dos trabalhadores com a Reforma Trabalhista.

 

“A Reforma Previdenciária é a cereja do bolo contra os trabalhadores”, esclarecendo que ao contrário da propaganda oficial ela não mexe apenas na aposentadoria, ataca a Seguridade Social a Saúde e a Previdência.  

 

Durante cerca de três horas de mobilização e contou com a presença de um paramentado Bolsonaro com escoltas, falaram os deputados estaduais João Batista e Lúdio Cabral, os e as presidentes das Centrais Sindicais, o representante do Sindicato de Trabalhadores Rurais, a dirigente da Associação dos docentes da Universidade de Mato Grosso (Adunemt), Edna Sampaio, movimento dos estudantes e outros.

 

Todos deram o recado sobre as várias medidas que Reforma traz com único objetivo de penalizar os trabalhadores e as trabalhadoras em favor do mercado de capital (Bancos). 

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Alexandre  23.03.19 13h19
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