O vazamento do vídeo com cenas de sexo grupal entre jovens moradores de Rondonópolis (210 km Cuiabá) não deverá ser investigado, já que nenhum dos participantes registrou um boletim de ocorrência, segundo fontes da Polícia Civil do Município.
“Na verdade não houve crime, a não ser que a mulher quisesse entrar com um boletim de ocorrência. Mas, nem ela, nem ninguém chegou a procurar a Polícia. Então não temos como ir atrás disso”, explicou uma fonte da Polícia em Rondonópolis.
Em razão do vídeo, Rondonópolis permaneceu durante grande parte da segunda-feira (25) na lista dos assuntos mais comentados no Twitter, fazendo com que a cidade ocupasse o terceiro lugar no chamado “trending topics”.
Um trecho do vídeo mostra três homens em uma cama, num ambiente escuro, com uma luz azul, praticando sexo com uma mulher. Há versões, no entanto, de que seria uma transexual.
Repercussão
Um engenheiro civil, que teve o nome divulgado no Twitter em uma lista dos supostos participantes da filmagem, contou ao MidiaNews que a família e ele têm recebido mensagens ofensivas nas redes sociais.
"Estou muito mal, acabaram com a minha vida, com a vida da minha família", explicou A.L.
O jovem também garantiu que não aparece nas filmagens e que seu nome foi atrelado ao acontecimento por ser amigo dos participantes.
Ele tinha fotos publicadas com os supostos protagonistas do vídeo – as imagens foram apagadas do Instagram de A.L.
"Muita gente sabe que não era eu. Me apontaram como sendo um dos envolvidos e eu nem estava. Os próprios envolvidos sabem disso. Falaram que se precisar ir à Justiça vão afirmar que eu não estava envolvido", contou.
O engenheiro explicou que contratou um advogado para buscar soluções para o problema. Ele pretende entrar na Justiça.
"Estou conversando com meu advogado para saber qual a melhor coisa a ser feita. Estamos estudando as possibilidades", explicou.
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