Cuiabá, Quinta-Feira, 3 de Julho de 2025
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
09.04.2019 | 14h10 Tamanho do texto A- A+

Imigrantes têm acesso a aulas em escolas estaduais

Cerca de 135 imigrantes têm aulas de língua portuguesa para estrangeiros

Reprodução

Escolas abrem espaço para imigrantes aprenderem português

Escolas abrem espaço para imigrantes aprenderem português

DA REDAÇÃO

Com fama de hospitaleira, a Capital de Mato Grosso costuma receber de braços abertos os imigrantes que aqui chegam. E a rede estadual de ensino participa desse atendimento tendo 135 estrangeiros matriculados somente nas escolas de Cuiabá, dos quais 120 haitianos e 15 venezuelanos. 

 

Além do ensino regular, a proposta da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e fazer um trabalho de inclusão. É o caso do Centro de Educação de Jovens e Adultos (Ceja) Almira Amorim e Silva, no CPA III, que há três anos faz um trabalho social com os imigrantes haitianos, para que eles se sintam em casa.

 

A escola abre espaço para os estrangeiros aprender a língua do novo país e também para mostrar a sua cultura. Para isso, fazem a Festa da Bandeira (o 7 de setembro deles) com danças e pratos típicos.

 

“Somos uma escola inclusiva, pois temos muitos alunos PCD (pessoa com deficiência) e com os imigrantes também não seria diferente”, destaca o diretor Gabriel Pereira Faria.

 

O diretor explica que os alunos ficaram satisfeito com a recepção e a hospitalidade. “Tanto que nos cobraram o dia do Brasil. Então, fizemos uma festa sobre nossa cultura, com comida típica e tudo o que gostaria de saber sobre o país”, acrescenta.

 

A venezuelana Joana veio para Cuiabá com seus dois filhos adolescentes, um de 13 e outro de 15 anos. Ela pretende estudar numa das escolas que ofereça o EJA. Sobre Cuiabá, ela disse que foi recebida da melhor forma possível.

 

“Sou bem-vinda aqui, trouxe meus filhos. A cidade é muito humana, as pessoas nos dão muita atenção”. Os filhos também estão gostando de morar em Cuiabá, apesar dos poucos meses que aqui residem.

 

A imigrante, que trabalha numa empresa que presta serviço ao Detran, ressalta que se adaptou ao calor cuiabano e tudo na cidade é especial, principalmente as pessoas. Ela explica que está aprendendo a língua portuguesa aos poucos e pretende dar continuidade aos estudos.

 

Para Flávia Ribeiro, da Educação de Jovens e Adultos da Seduc, os imigrantes contribuem para a movimentação da economia, uma vez que todos chegam ao país para trabalhar. Nessa convivência, acabam se integrando com os cuiabanos e migrantes que aqui vivem.

 

“Na escola, o imigrante nos possibilita ter o conhecimento  de outras culturas também”, frisa.

 

Eles estudam língua portuguesa para estrangeiros contando com a ajuda de um intérprete. Vencida essa etapa, os imigrantes estão aptos para se matricular numa turma de educação de jovens e adultos e prosseguir com os estudos.

 

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