O presidente do Cuiabá Esporte Clube, Aron Dresch, candidato à presidência da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), criticou a forma como o processo eleitoral vem sendo conduzido pela atual gestão.
Apesar da crítica, ele diz ter certeza de que vai ganhar a eleição. “Estou tranquilo, tenho um número expressivo de votos já declarados. No voto eu tenho certeza que nós ganhamos. Se eles levarem essa eleição, vai ser de outra forma”.
Segundo a assessoria de Dresch, ele já teria 21 votos do total de 38 possíveis.
Entre os clubes que já declararam apoio ao dirigente, estão o Cuiabá, Luverdense, União, Mixto, Sinop, Poconé, Cacerense, Brasil Central, Ação e Grêmio Sorriso. Os sete primeiros têm direito a dois votos.
Segundo Dresch, o atual presidente da FMF, João Carlos de Oliveira, lançou o edital que define o processo eleitoral de forma “sorrateira” e com um prazo muito curto para que os interessados pudessem se candidatar.
“O edital foi feito de forma sorrateira. Não sei se essa é a palavra correta para eu usar, mas foi feito na calada da noite e com um prazo muito curto para a inscrição da chapa”, disse.
“A promessa do nosso atual presidente é de que essa eleição seria em maio, mas ele adiantou justamente para nos pegar de surpresa, em pleno feriado de Carnaval e com um prazo de 15 dias entre o lançamento do edital e a eleição”, completou.
A eleição que irá definir o novo quadro de gestores da Federação está marcada, segundo o edital, para o dia 16 de março.
Conforme foi relatado pelo MidiaNews, outros interessados em concorrer ao cargo já haviam criticado a maneira como o edital foi lançado: em apenas um jornal impresso que circula em Cuiabá e durante o feriado de Carnaval.
O ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil em Mato Grosso (OAB-MT), Ussiel Tavares - que também pretende candidatar-se à presidência da Federação - chegou a ingressar com uma medida judicial para anular o edital.
Para Dresch, falta “transparência” nas ações demandadas por João Carlos de Oliveira.
O presidente do Cuiabá aproveitou, ainda, para rebater declarações do atual presidente da Federação à imprensa, de que esta eleição “já estaria ganha”.
“A atual gestão está viciada, não tem transparência, enrola demais, faz promessas e não cumpre. Com o desrespeito que o João tem por todos, pelos clubes e pelo próprio futebol, me estranha ele estar tão confiante de que já ganhou alguma coisa. As coisas precisam mudar”, afirmou.
Além disso, Dresch afirmou que conta com o apoio de pelo menos quatro das sete ligas amadoras que tem direito a voto.
Sua chapa é formada pelo presidente do Sinop, Agnaldo Turra, o diretor do Mixto, Márcio Pardal, o diretor do Cacerense, Márcio Lacerda, e o presidente da Liga Amadora de Nova Bandeirantes, Sandro Silva.
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1 Comentário(s).
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Carol 07.03.17 18h16 | ||||
Sinceramente não acho legal que o presidente de um clube assuma pois será que ele não irá favorecer somente o clube dele...gente acorda por favor o presidente tem que ser uma pessoa neutra...até uma criança sabe disso. | ||||
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