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PERIGOSOS
14.06.2016 | 11h10 Tamanho do texto A- A+

Líderes de ataques irão para prisão de segurança máxima

Quatro foram autuados por organização criminosa e crime de incêndio; destino não foi revelado pela Sesp

Divulgação/PM

Reginaldo Silva Rios, Carlos Alberto Vieira Teixeira e João Luiz Barranosk foram presos dentro da PCE

Reginaldo Silva Rios, Carlos Alberto Vieira Teixeira e João Luiz Barranosk foram presos dentro da PCE

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

Por questão de segurança, os quatro homens apontados como líderes dos ataques no final de semana em Cuiabá e no interior de Mato Grosso serão transferidos da Penitenciária Central do Estado (PCE). A informação é da Secretaria de Segurança Pública (Sesp).

 

O secretário Rogers Jarbas não confirmou, porém, para onde João Luiz Baranosk, Reginaldo Silva Rios, Carlos Alberto Vieira Teixeira e Reginaldo Aparecido Moreira serão levados e nem a data da transferência.

 

A Sesp ainda aguarda permissão para que eles sejam encaminhados para uma unidade de segurança máxima.

 

É comum em casos como esses, os acusados serem transferidos, até por uma questão de segurança, para que eles fiquem isolados e não comandam mais nenhum atentado

“É comum, em casos como esses, os acusados serem transferidos, até por uma questão de segurança, para que eles fiquem isolados e não comandem mais nenhum atentado”, informou Jarbas, em entrevista ao Jornal do SBT.

 

Os quatro foram autuados por formação de organização criminosa e crime de incêndio.

 

Moreira, conhecido como "RG", foi o primeiro a ser detido, ainda na noite de sexta-feira (10), quando os ataques começaram.

 

Já Baranosk, conhecido como “Matrinxã”, Rios (“Japão”) e Teixeira (“Carlinhos”) foram presos em flagrante, na noite de domingo (12), dentro da PCE.

 

Moreira responde por crime organizado. Baranosk cumpre pena por formação de quadrilha, roubos majorados e porte ilegal de arma de fogo. Rios responde por tráfico de drogas e Teixeira, por assalto à mão armada e homicídio.

 

Prisões

 

Conforme a Sesp, até o momento, 21 pessoas foram conduzidas à delegacia para prestar esclarecimentos sobre os ataques do final de semana no Estado. Destas, sete foram liberadas.

 

Divulgação/PM

Líder 2

Reginaldo Aparecido Moreira foi o primeiro acusado a ser preso

Em Cuiabá, foram cinco prisões. Além dos líderes, foi preso Halailthon Rodrigues Souza, o “Peruca”. Ele é acusado de incendiar um ônibus no ponto final do bairro Pedra 90, na Capital.

 

As outras prisões aconteceram em Barra do Garças (509 km a Leste de Cuiabá), onde duas pessoas foram acusadas de incendiar duas viaturas do Sistema Socioeducativo.

 

Em Primavera do Leste (a 240 km da Capital), quatro foram detidos após o incêndio de uma viatura da Polícia Militar e de um veículo utilitário.

 

Já em Cáceres (225 km a Oeste, uma pessoa foi presa com combustível, que seria utilizado em um incêndio. 

 

Os ataques

 

Na sexta-feira (10), três ônibus foram incendiados em Cuiabá e Várzea Grande. No mesmo dia, a casa de um agente prisional foi alvo de tiros, assim como o veículo de outro agente.

 

Uma viatura da Polícia Militar e uma Kombi também foram incendiadas na noite de sexta, em Primavera do Leste.

 

Na madrugada de domingo, uma base da Polícia Militar do bairro Três Barras, em Cuiabá, foi atacada por seis pessoas. Foram disparados pelo menos 20 tiros contra o prédio.

 

Em Barra do Garças, dois carros do Centro Socioeducativo foram queimados, no pátio da unidade.

 

Na noite de segunda-feira (13), o Bope (Batalhão de Operações Especiais) detonou um explosivo que havia sido deixado na porte da base comunitária da Polícia Militar, no bairro Pedra 90.

 

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Laécio  14.06.16 18h42
Quando mechem com o governo ás coisas funcionam mesmo,olha ai. Interceptaram ás ligações,e em questão de horas são presos,e ainda vão para um presidio de segurança máxima. Enquanto isso o cidadão além de ser assaltado,tem o desprazer de ouvir que o boletim de ocorrência não vai adiantar em nada. Só desgosto que passamos com este Pais...
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