Cuiabá, Domingo, 13 de Julho de 2025
ONOFRE RIBEIRO
16.01.2018 | 06h30 Tamanho do texto A- A+

Terrorismo ambiental

Algumas organizações não-governamentais, como a WWF, Greenpeace, aterrorizaram os agricultores e os órgãos ambientais

Há alguns dias, a Agência Espacial dos EUA, a Nasa, divulgou um levantamento mostrando que o Brasil utiliza de três a quatro vezes menos território com agricultura do que a média mundial. Na União Europeia o uso chega a 65% e, nos Estados Unidos, 18,3%.

 

As informações são demolidoras sobre os movimentos das duas últimas décadas divulgados à exaustão por organismos não governamentais e governamentais de países europeus e dos EUA.

 

A bem da verdade, foi uma onda de terrorismo ambiental condenando o Brasil ao extremo por desmatamentos.

 

Algumas organizações não governamentais em especial, como a WWF, Greenpeace, aterrorizaram os agricultores brasileiros e os órgãos ambientais.

 

A onda ganhou adeptos na gestão Marina Silva, no Ministério do Meio Ambiente, tomado por ambientalistas ideológicos. Ou nas universidades públicas de pouca ciência e muita ideologia.

 

Dados divergentes de satélites foram transformados em verdades absolutas. Quem poderia contestá-los não o fazia: universidades, órgãos oficiais ou ongs brasileiras.

 

No dizer do mato-grossense, "era um pé de pequi". Quanto mais divulgação negativa mais dinheiro vinha da Europa e dos EUA pra manter o terrorismo ambiental. Duras verdades. Mas reais!

A onda ganhou adeptos na gestão Marina Silva, no Ministério do Meio Ambiente, tomado por ambientalistas ideológicos. Ou nas universidades públicas de pouca ciência e muita ideologia

 

Aos poucos, os painéis da geopolítica e da economia mundiais foram mudando. A crise financeira nos EUA em 2008 e os seus desdobramentos lá e no mundo modificaram muito as abordagens radicais.

 

Ongs como a poderosa WWF amansaram a linguagem e passaram a colaborar com a economia brasileira e não mais na ofensiva contra. Reduziram o terrorismo.

Alguns dos dados divulgados no estudo da Nasa comprovam o terrorismo ambiental.

 

As maiores áreas cultivadas estão na Índia (179,8 milhões de hectares), nos Estados Unidos (167,8 milhões de hectares), na China (165,2 milhões de hectares) e na Rússia (155,8 milhões de hectares).

 

Somente esses quatro países totalizam 36% da área cultivada do planeta. O Brasil ocupa o 5º. lugar, seguido pelo Canadá, Argentina, Indonésia, Austrália e México. Outros como Reino Unido cultivam 63,9% de seu território, Dinamarca, 76,8%, Alemanha, 56,9%, Irlanda, 74,7%, Países Baixos, 66,2%.

 

E o Brasil? Cultiva 7,6% do seu território.

 

Mesmo assim, é um quatro grandes líderes mundiais na produção de alimentos. Isso por si só explica o terrorismo ambiental.

 

Era, na verdade, terrorismo econômico para frear um gigante em potencial!

 

Voltarei ao assunto para desdobrar mais esse comportamento anterior e os porquês de sua mudança.

 

ONOFRE RIBEIRO é jornalista em Mato Grosso.

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