Cuiabá, Domingo, 3 de Agosto de 2025
BANCADA FEDERAL
27.10.2018 | 15h50 Tamanho do texto A- A+

“Agro perdeu líderes no Congresso, não o apoio da sociedade"

Ministro da Agricultura avalia, no entanto, que eleitos não vão votar contra interesses do setor

Alair Ribeiro/MídiaNews

O ministro da Agricultura Blairo Maggi, que avaliou o resultado da eleição de 2018

O ministro da Agricultura Blairo Maggi, que avaliou o resultado da eleição de 2018

CÍNTIA BORGES E CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) admitiu que o agronegócio mato-grossense perdeu força em Brasília (DF) com a derrota dos principais candidatos do setor na eleição deste ano.

 

“Quando falamos que o agro perdeu força, falamos que ele perdeu os líderes, perdeu quem faz a bandeira, perdeu os ativistas, mas não perdeu o apoio da sociedade”, disse Blairo nesta semana.

 

No entanto, apesar da falta de representatividade do setor no Senado, as pautas relativas ao agro devem continuar sendo atendidas pelos três senadores - Selma Arruda (PSL), Jaime Campos (DEM) e Wellington Fagundes (MDB) -, segundo o ministro.

 

“Eu duvido que a senadora Selma e os senadores Jaime e Wellington vão deixar de votar alguma matéria que diz respeito a esse setor tão importante para a economia brasileira”, afirmou.

 

Nessas eleições, nomes que representam o agro no Estado, como Carlos Fávaro (PSD), Adilton Sachetti (PRB) e Nilson Leitão (PSDB), não conseguiram se eleger. Estes dois últimos - além do próprio Maggi, que é senador licenciado - deixam o Congresso em 2019, provocando um vácuo na bancada ruralista mato-grossense. 

 

Entre os deputados federais eleitos, apenas Neri Geller (PP) pode ser considerado ruralista.  

 

Maggi analisou que as pessoas envolvidas com o agro não são numerosas e, por isso, há falta de representatividade.

 

“É um setor que tem 150 mil pessoas envolvidas. Então, não elege ninguém. E é um setor que precisa contar com o apoio da sociedade para isso”.

 

“[Sobre] a questão do agro, é preciso entender o seguinte: nós falamos muito do agro porque é o motor da economia de Mato Grosso. A produção das fazendas de Mato Grosso é apenas 19% do PIB da economia mato-grossense. O restante está em serviços, na indústria e também no Governo”, explicou.

 

Na disputa ao Senado, Selma se mostrou favorável às pautas do setor, e chegou a se declarar contra a taxação do agronegócio.

 

Por sua vez, Jaime Campos, apesar de favorável à taxação, atua no ramo de pecuária em Mato Grosso. 

 

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
2 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Pedro Augusto  29.10.18 08h06
....sim a sociedade apoia o agronegócio e por isso achamos que estes sejam tratados igual a nós....por isso temos que TAXAR o agronegócio!!!!!!
0
0
Eduarda mello  28.10.18 17h27
A sociedade quer que o Agro pague impostos, assim como ela. O brasileiro deixa para o estado mais de três meses de salários anuais .... Está na hora do Agro ajudar o Brasil!!!
0
0