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INSOLVÊNCIA
14.01.2019 | 11h40 Tamanho do texto A- A+

Casa Civil: MT deve demorar no mínimo 2 anos para sair da crise

Secretário Mauro Carvalho ainda afirmou que é “muito triste receber o Estado dessa forma”

Alair Ribeiro/MidiaNews

O secretário chefe da Casa Civil Mauro Carvalho

O secretário chefe da Casa Civil Mauro Carvalho

THAIZA ASSUNÇÃO
DA REDAÇÃO

O secretário chefe da Casa Civil Mauro Carvalho afirmou nesta segunda-feira (14) que Mato Grosso deve demorar no mínimo dois anos para reequilibrar as finanças.

  

Ele lembrou que o governador Mauro Mendes (DEM) pegou o Estado com um déficit de quase R$ 4 bilhões, mas frisou que medidas já estão sendo tomadas para superar o rombo do caixa. 

 

Entre essas medidas está o pacotão de projetos encaminhados para votação na Assembleia Legislativa na semana passada e que visam, principalmente, o corte de gastos e aumento da receita.

 

Por todas as medidas que o governador Mauro Mendes tomou nessa última semana, com as quatro reformas que foram encaminhadas para a Assembleia Legislativa, eu acredito que levará no mínimo dois anos para tirar o Estado dessa fase econômica que ele está hoje

No total, são quatro projetos: o novo Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab), a reforma administrativa, a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual e o que estabelece critérios para o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) ao funcionalismo público.

 

“Por todas as medidas que o governador Mauro Mendes tomou nessa última semana, com as quatro reformas que foram encaminhadas para a Assembleia Legislativa, eu acredito que levará no mínimo dois anos para tirar o Estado dessa fase econômica que ele está hoje”, disse em entrevista à Rádio Capital FM.

 

Segundo o secretário, é impossível um cenário econômico melhor antes desse prazo.

 

“Por mais que o governador, por mais que todos nós entremos em um engajamento, a dívida é muito alta. Nós estamos falando de quase R$ 4 bilhões. O Estado precisa promover muito desenvolvimento, precisa reduzir muito os custos, fazer o dever de casa para essa conta se equilibrar. E acredito que em menos de dois anos nós não vamos conseguir isso”, afirmou.

 

Carvalho frisou, porém, que a demora no reequilíbrio das finanças não irá influenciar no pagamento do salário dos servidores públicos e fornecedores.

 

“Agora isso não significa que os salários e os fornecedores vão continuar do jeito que estão. O salário é prioridade do Governo. Logo em seguida nós também já vamos tratar com os fornecedores. Quando nós falamos em fornecedores, estamos falando de alimentação nos presídios, gasolina e óleo diesel para as viaturas de polícia, além de água, luz, telefone, serviços essenciais para manter no mínimo a máquina andando”, disse.

 

O secretário ainda frisou que é “muito triste receber o Estado dessa forma”. Ele também reforçou que o próximo pagamento do funcionalismo público deve se dar por faixa, de modo que todos recebam pelo menos uma parte do salário no dia 10 fevereiro.

 

“O governador tem como foco pagar o salário. Salário é uma coisa sagrada, estamos falando de pais de família que tem muitas contas, luz, água, supermercado, telefone, escola, prestação do carro. Nós respeitamos isso. É muito triste você assumir o Governo numa situação dessa. Ninguém gosta de não pagar salário. Qualquer empresário, qualquer entidade pública tem como obrigação isso daí. Então nós estamos focados em resolver esse problema”, pontuou.

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2 Comentário(s).

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Renato  14.01.19 15h05
Uaiiii genteeee!!! Na campanha não existia crise e diziam ser só um problema de gestão. E agora o disco mudouuuu?
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Maria Silva  14.01.19 14h08
Nenhuma novidade.... Mesmo discurso do governo anterior
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