O procurador-geral de Justiça de Mato Grosso, Mauro Curvo, pediu, nesta quarta-feira (22), ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), a aprovação do projeto que propõe o pagamento integral da Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores do MPE.
O texto, que propõe 7,3% de reajuste, está em tramitação na AL.
Curvo foi acompanhado de representantes do Sindicato dos Servidores do Ministério Público de Mato Grosso (Sindsemp/MT).

Após a reunião, o presidente da Assembleia garantiu que dará andamento ao processo.
“O primeiro passo é encaminhar para a Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Vou remeter de imediato e dar prosseguimento ao processo”, disse Botelho.
“Nós queríamos ouvir o procurador-geral para saber se realmente existe a garantia de que o Ministério Público tem condições de arcar com essa despesa, se isso não vai afetar o trabalho da instituição e das projeções do Ministério Público. O procurador garantiu que tem condições de honrar o pagamento, então nós vamos dar prosseguimento e colocar em apreciação para os deputados”.
O procurador-geral afirmou que saiu da reunião satisfeito e otimista. “Temos um compromisso com os nossos servidores. Da mesma forma que nossos servidores têm compromisso com a instituição e a sociedade, o Ministério Público também tem compromisso com eles. Nós apoiamos que eles recebam este direito constitucional, que é o Reajuste Geral Anual, até mesmo porque temos condições de fazer este pagamento. Então, se nós temos condições de pagar, que o projeto de lei seja apreciado soberanamente aqui na Assembleia”, destacou.
“Para nós, foi muito gratificante ter a presença do chefe do MP aqui na Assembleia para lutar por este pleito, que é direito dos servidores. Desde o ano passado o projeto de lei está aqui, então tem que tramitar. Saíamos daqui muito esperançosos que em breve nossa RGA será aprovada”, disse a presidente do Sindsemp/M.
O projeto de lei foi encaminhado à Casa de Leis no final do ano passado pelo ex-procurador-geral de Justiça, Paulo Roberto Jorge do Prado. A mensagem estabelece a concessão da RGA de 7,63% para os servidores do órgão fiscalizador.
“O Ministério Público está com suas finanças equilibradas. Nosso percentual de gastos com pessoal é 1,58%, quando o limite legal é de 2% e o prudencial de 1,9%. Então, se a gente mandou o projeto, é porque cabe no nosso orçamento”, argumentou.
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4 Comentário(s).
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| Gilmar Brunetto 24.03.17 14h23 | ||||
| Se pagar para uma categoria tem que pagar para todas. | ||||
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| thiaog 24.03.17 13h36 | ||||
| c esta com excesso de repasse o executivo tinha q diminuir o repasse para o MPE não aumentar para ser usado como justificativa para aprovaçao estar com contas equilibradas, esse dinheiro vem do Estado entao diminui o repasse que eles nao estao precisando, a concessão do RGA ou sera para todos servidores ou nao sera para ninguem... | ||||
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| Luis 23.03.17 18h56 | ||||
| O MP possui Orçamento próprio, o RGA para servidores do MP não vai onerar o Estado, pois está dentro do Duodécimo repassado do Estado para o MP (CONGELADO POR 2 ANOS), isso quer dizer que se a AL negar o RGA, o Estado não vai economizar nada. | ||||
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| Tadeu 23.03.17 12h14 | ||||
| Se der pra um tem que dar pra todo mundo, seu nome não será esquecido Botelho!!!! | ||||
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