O presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (DEM) determinou o corte do salário dos deputados que faltaram a primeira sessão após o fim do recesso parlamentar, nesta quarta-feira (1º).
Entre os parlamentares que não compareceram estão: Adalto de Freitas, o Daltinho (Patriotas), Gilmar Fabris (PSD) e Janaina Riva (MDB).
"Eu já mandei descontar [do salário] dos deputados que não estão presentes", disse Botelho durante a sessão.
Os descontos, segundo Botelho, ocorrerão somente às quartas-feiras, dia em que se ocorrem as votações de projetos. Nesta data, ocorrem três sessões.
O desconto é de 25% do salário por dia. Ao todo, cada parlamentar recebe R$ 25 mil.
Outros dois deputados estavam impossibilitados de ir à sessão: Dilmar Dal’Bosco (DEM), por estar de licença médica, e Mauro Savi (DEM), preso desde o dia 9 de maio, em decorrência da segunda fase da Operação Bererê.
Botelho também chegou a encerrar as votações pela falta de quórum, quando não há o número suficiente de deputados para apreciação de uma matéria.
O presidente lembrou, entretanto, que é um direito do parlamentar deixar a sessão durante votação dos projetos. Nesse caso, o desconto não será realizado.
“Lembrando que o deputado pode vir e se retirar durante as votações. É um direito dele. Agora, se deputado não comparecer à sessão vai ser descontado o salário, sim”, afirmou.
Resolução
No início de julho, Botelho havia publicado uma resolução estabelecendo o desconto de 25% do salário dos deputados faltosos.
A medida é para evitar o esvaziamento do plenário, o que tem sido recorrente nos últimos meses.
Botelho teme que o período eleitoral piore ainda mais a frequência de deputados, já que muitos redutos eleitorais em cidades distantes de Cuiabá, o que inviabiliza a presença na Casa.
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3 Comentário(s).
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Simone 02.08.18 09h56 | ||||
Certíssimo, esses políticos já tem um monte de recesso que em empresas privadas não tem. Órgãos públicos tinha que funcionar como empresa particular, aí sim viabilizaria. | ||||
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ALUIZIO SANTOS 02.08.18 08h55 | ||||
Até que enfim uma medida digna desta casa,o exemplo tem que ser verticalizado de cima pra baixo para dar crédito a instituição. | ||||
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Mariana 01.08.18 13h50 | ||||
Tinha que estar era trabalhando, se fez bom trabalho como deputado (a) tem votos por merecimento, e não largar seu dever... certíssimo qdo é funcionário público normal não corta? Então são empregados do povo... | ||||
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