Cuiabá, Segunda-Feira, 22 de Dezembro de 2025
FUTURO
22.10.2018 | 14h40 Tamanho do texto A- A+

"Fora de cogitação”, diz Maggi sobre permanência no Ministério

Ministro afirma que, independente de quem seja eleito, novo presidente é oposição ao atual governo

José Cruz

O presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi

O presidente Michel Temer e o ministro da Agricultura, Blairo Maggi

CÍNTIA BORGES E CAMILA RIBEIRO
DA REDAÇÃO

O ministro da Agricultura Blairo Maggi (PP) descartou a possibilidade de continuar à frente da Pasta em 2019. 

 

Segundo Maggi, os dois candidatos à Presidência do Brasil - Fernando Haddad (PT) e Jair Bolsonaro (PSL) - são oposição ao Governo do qual ele faz parte. 

 

Ele está à frente do Ministério desde março de 2016, quando Michel Temer (MDB) assumiu a Presidência.

 

“Isso é fora de cogitação. Eu entendo que somos um governo que está sendo substituídos pela oposição. É muito difícil você dar sequência a algum tipo de ministério quando um governo de oposição ganha. É impossível? Não, mas não é normal, não é o trivial”, disse o ministro na manhã desta segunda-feira (22) em visita ao novo Pronto-Socorro de Cuiabá.

 

É muito difícil você dar sequência a algum tipo de ministério quando um governo de oposição ganha. É impossível? Não

No ano que vem, Blairo deve continuar à frente das empresas e abandonar a vida pública. Segundo o ministro, viagens para promover o agronegócio também devem ser realizadas. 

 

“Pretendo visitar muitos locais que não tive mais oportunidade de fazê-lo, não pela política, mas para mostrar que o Estado de Mato Grosso é um Estado altamente viável, e que nós enfrentamos um momento de desequilíbrio no fluxo de caixa. E eu não tenho dúvida nenhuma de que logo ali na frente isso tudo vai se ajeitar”, disse.

 

Proposta de Bolsonaro

 

Nas últimas semanas, foi ventilada a possibilidade de que, caso vença o pleito de 2018, Bolsonaro convidasse Maggi a continuar à frente do ministério.

 

Descartada a hipótese, hoje um dos favoritos para ocupar o cargo, caso Bolsonaro seja eleito, é o ruralista Luiz Antônio Nabhan Garcia. 

 

Blairo é crítico a proposta de Bolsonaro de fundir os Ministérios da Agricultura e Meio Ambiente. 

 

“Eu estou lá no Ministério, e eu não teria condições de coordenar dois ministérios tão grandes – e de certa forma em momentos antagônicos, porém com políticas em comum no final”. 

 

“Não só pelas questões da Agricultura, mas por exemplo: como um ministro da Agricultura, que normalmente vem do campo, vai definir questões de licenciamento ambiental em plataformas de petróleo em alto mar no pré-sal? Como vai fazer licenciamento de uma usina nuclear?”, diz.

 

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Robélio Orbe  22.10.18 20h26
Apoiado nesta decisão! Descansar e cuidar dos negócios.
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