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CORTE DE GASTOS
16.09.2016 | 08h45 Tamanho do texto A- A+

Governo reduz expediente de servidores a partir do dia 26

Governador quer economizar com custeio da máquina; redução de salários está descartada

Reprodução

Decreto reduz expediente de servidores públicos do Estado

Decreto reduz expediente de servidores públicos do Estado

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O governador Pedro Taques (PSDB) baixou decreto, nesta sexta-feira (16), alterando o horário de expediente dos servidores públicos do Estado. A mudança temporária terá início a partir do dia 26 de setembro.

 

Segundo ele, o objetivo é reduzir os custos das secretarias e repartições públicas, em gastos como energia, água, combustível entre outros.

 

Para os servidores que atuam em regime de 40 horas semanais, as atividades serão das 13h às 19h. Já para a jornada de trabalho de 30 horas, o expediente será de 13h às 17h30.

 

De acordo com Taques, os órgãos e entidades que atuam com atendimento ao público deverão funcionar ininterruptamente das 13h às 19h, sem possibilidade de alteração dos horários.

 

Isso não representa diminuição de salário, porque temos uma determinação na Constituição que fala da irredutibilidade dos subsídios

A mudança não se aplica a secretários, adjuntos, assessores diretos das autoridades, aos fiscais de tributos estaduais e agentes de tributos da Secretaria de Estado de Fazendo (Sefaz).

 

Também não terão mudanças os servidores que desempenham funções em regime de plantão e escala, em unidades escolares, penitenciárias e socioeducativas, em unidades assistenciais à saúde com atendimento 24 horas, nas unidades do Ganha Tempo, do Sistema Nacional de Emprego do Estado de Mato Grosso (Sine-MT), assim como nos postos fiscais, barreiras sanitárias internacionais e nas unidades locais de execução do Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT).

 

O governador ressaltou que a proposta não visa diminuição no salário dos servidores.

 

“É preciso deixar claro que isso não representa diminuição de salário, porque temos uma determinação na Constituição que fala da irredutibilidade dos subsídios. Essa mudança representa economia no custeio”, afirmou.

 

Segundo Taques, a máquina do Estado gasta em torno de R$ 60 milhões em energia. Ele não quis revelar o quanto em economia o Governo irá conseguir com as mudanças.

 

Leia também:

 

Governo define novo horário de expediente em repartições

 

Estado restabelece horário de trabalho dos servidores públicos

 

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COMENTÁRIOS
13 Comentário(s).

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Paulo  16.09.16 18h26
Eu acho interessante que as pessoas votam em governos que gastam 140 bilhões pra realizar eventos inúteis como copa do mundo, olimpíadas e etc, e depois querem culpar servidor público. Penso que deve ser mais fácil colocar a culpa em outro, que admitir a péssima escolha na hora de votar, não?
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Robélio Orbe  16.09.16 17h42
A máxima é reclamar, de tudo e de todos, e sabendo da realidade da máquina pública que vive no período jurássico, pois em pelo século XXI, a era da eletrônica, muitos órgãos se utilizando do sistema manual para tramite de processos e com isso, demanda mais mão de obra para atender a necessidade dos usuários do Serviço Público. Vivemos um atrazo de no mínimo 30 anos em relação ao resto do mundo na área de Integração de Dados. Infelizmente muitos dos que se engajam no Serviço Público possuem uma mentalidade de que o Estado e barranco: "vive encostado".
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Magaiver  16.09.16 17h31
Funcionalismo Público caiu em descrédito com a população. Felizmente, a vida não é só concurso, e concurso não representa sucesso, já que 95% que são aprovados caem no comodismo. (To aqui pra cumprir horário e to indo embora, o resto que se lasque, final do mês salario ta na conta.)
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Paulo Boss  16.09.16 17h30
Abriu-se a temporada dos Invejosos, dos Incompetentes que tem preguiça de Estudar e passar em Concurso, ou apenas são ignorantes. Xinguem a vontade !! KKK !
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+Marcelo F  16.09.16 13h08
É um absurdo o que leio abaixo. Me desculpem aqueles que fazem a sua parte, mas é só olhar para as empresas de uma forma geral, em sua absoluta maioria estão amargando prejuízos gigantescos, fluxo de caixa extremamente comprometido, demitindo colaboradores, atrasando fornecedores, fechando as portas... e mesmo assim não conseguem arcar com o absurdo peso do estado brasileiro, e mesmo assim funcionalismo público só sabe falar em RGA, em redução da carga horária para reduzir as despesas... desculpem novamente, acho que não é reduzindo duas horas de energia por dia e alguns copinhos de água que o estado vai conseguir ganhos de produtividade, nós sabemos que o grande custo é o próprio tamanho do estado (inchado), os excessos de benefícios e a falta de eficiência. Podem negativar a vontade.
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