O governador Pedro Taques (PSDB) evitou rebater as recentes críticas feitas à sua gestão pelo ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes (PSB).
Em conversa com a imprensa na manhã desta sexta-feira (09), o governador agradeceu os apontamentos e afirmou que o aliado tem direito de criticar.
“Na democracia toda crítica é salutar. Mauro é nosso companheiro e ele tem direito a fazer críticas, sim. E obrigado [Mauro] pelas críticas. Tentaremos consertar se, por ventura, tenhamos [cometido] algum erro”, disse Taques.
Na manhã desta quinta-feira (08), o ex-prefeito teceu duras críticas à gestão Taques. Em entrevista à Rádio Vila Real, atribuiu ao governador - e aliado político - parcela de responsabilidade pela crise de caixa do Executivo.
“Reclamar e jogar a culpa na crise é muito mais para quem não fez a lição de casa na hora certa. Quantos Estados estão atrasando salário hoje? Se fossem vinte, tudo bem, mas não. São cinco ou seis. Então esses têm problemas em casa”, afirmou.
O secretario da Casa Civil, Max Russi, também minimizou as declarações do ex-gestor municipal.
Alair Ribeiro/MidiaNews
O secretario da Casa Civil, Max Russi, minimizou a críticas de Mendes
“Sei que estamos em um momento de dificuldade, fazendo todos os ajustes necessários. O Governo tem cortado na carne, em custeios - e cortado muito”, disse o secretário.
“Vamos continuar desse jeito: respeitando as críticas principalmente do Mauro, que é um companheiro do Governo e ajudou na eleição do governador Pedro Taques”, completou o secretário.
Russi refutou as falas sobre a falta de planejamento financeiro. De acordo com o ex-prefeito, a crise terminou em 2017, quando o Produto Interno Bruto e a geração de emprego tiveram crescimento, o que não justificaria o atual momento ruim das contas do Estado.
“Nós fizemos ações como a PEC [do Teto de Gastos], preparando Mato Grosso para os próximos cinco anos. Isso, sem sombra de dúvida, foi um avanço. No passado não tínhamos. Acharam que o País ia crescer e entramos em uma recessão”, disse Russi.
Para o secretário, o Estado ainda sofre os impactos financeiros da recessão econômica enfrentada no início do Governo.
“Nós perdemos mais de R$ 700 milhões no ano passado em receitas que não aconteceram. Isso afeta o caixa do Governo. Estamos indo em cima dos sonegadores. O Gallo [secretário de Fazenda] tem feito um trabalho forte em cima deles. E essas receitas que estão vindo dão condição da gente poder pagar a folha no dia de hoje”, finalizou, referindo-se ao salário dos servidores.
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“Jogar a culpa na crise é coisa de quem não fez a lição de casa”
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9 Comentário(s).
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| Senhor Aquioino 10.02.18 15h01 | ||||
| Governo péssimo ou ruim? Também pudera: rui de saúde, ruim de educação, ruim de segurança. Quando terminou o governo Silval, nós da Morada da Serra demos 4 pra ele em matéria de segurança. E olhe que parece haver mais patrulha no bairro, apesar da violência ser tanto como atual. Então, quem vai querer outro governo Taques. Por aqui não. | ||||
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| Gilmar 10.02.18 06h46 | ||||
| Para acabar com essa panela, procurador Mauro 2018 | ||||
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| marcos gonçalves funcionario publico 10.02.18 00h53 |
| marcos gonçalves funcionario publico, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
| Luis 10.02.18 00h05 |
| Luis, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |
| Alencar 09.02.18 21h06 | ||||
| Mesmo que MM volte atrás em suas declarações, ele rebaixou o governo Taques indiretamente o classificando de ruim ou péssimo. Não há como contestá-lo ou minimizar críticas. | ||||
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