Cuiabá, Sábado, 20 de Dezembro de 2025
SALÁRIOS
21.01.2019 | 17h33 Tamanho do texto A- A+

“O Estado financiou uma bola de neve que vinha desde 2015”

Presidente da AL diz que Pedro Taques conseguiu recursos extras e bancou reajustes salariais

Alair Ribeiro/MidiaNews

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho

DOUGLAS TRIELLI
DA REDAÇÃO

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (DEM), afirmou que a gestão do ex-governador Pedro Taques (PSDB) conseguiu financiar os reajustes salariais dos servidores com uma série de acordos feitos ao longo dos últimos anos.

 

Em entrevista à rádio Centro América FM, na segunda-feira (21), o parlamentar disse que o Executivo financiou uma “bola de neve”.

 

“O que aconteceu é que o Estado financiou essa bola de neve que vinha desde 2015. E o governo do Pedro Taques teve sorte, porque tinha alguns recursos a receber e empurrou a conta”, afirmou.

 

Segundo o deputado, Taques conseguiu trazer recursos milionários, como o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Votorantim Cimentos que previa o ressarcimento de R$ 253 milhões aos cofres públicos.

 

O governo do Pedro Taques teve sorte, porque tinha alguns recursos a receber e empurrou a conta

Para ele, somente assim o Executivo bancou os planos de carreira aprovados na gestão anterior à tucana e ainda os reajustes anuais.

 

“Em 2015, ele recebeu dois FEX. Em 2016, quando já estava chegando ao colapso, recebeu o FEX e mais um dinheiro da JBS. Depois, dinheiro da Votorantim e Energisa e ainda outros recursos”, enumerou.

 

“Quando chegou 2018, que estava entrando em colapso e eu achei que aconteceria entre julho ou agosto, ele negociou com a Petrobrás e entrou recurso e conseguiu empurrar a conta”, disse.

 

Problemas para Mendes

 

O deputado citou que o governador Mauro Mendes (DEM) assumiu o governo com atrasos no pagamento do 13º salário de novembro de dezembro de 2018 e ainda sem recursos do Fundo de Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX).

 

“O governador Mauro Mendes não tem mais esses recursos extras para vir. O FEX é uma incógnita. Então, o Estado não tem mais o dinheiro. Como ele vai financiar esse déficit? Vai ficar devendo alguém”, disse.

 

“A primeira coisa é reestabelecer esse pagamento do salário em dia. Esse é um trabalho que vem sendo feito para ajustar o mais rápido possível. Talvez, dentro de seis meses seja possível restabelecer o pagamento em dia”, afirmou.

 

Leia mais sobre o assunto:

 

“Talvez em 6 meses seja possível restabelecer pagamento em dia”

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
38 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Ricardo   22.01.19 20h46
Ricardo , seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
silva  22.01.19 15h48
se você parar para pensar o desajuste fiscal começou depois da copa, um dinheirao que se gastou com obras, muitas das quais não finalizou. toda vezes que o governo emite alguma nota, ele faz questão de responsabilizar o servidor, por que a folha isso, por que a folha aquilo, mas ninguém fala das burradas que esses "gestores" fazem.
0
0
oden  22.01.19 15h39
Até milhoes de calcinha a assembleia ja comprou com dinheiro público, não tem moral.
0
0
juniorvg  22.01.19 15h33
Sorte cara? Ele correu atrás de tudo isso aí meu. E se o Mauro Mendes tiver vontade ele consegue também. Não tem nada de sorte. O negócio é competência. E Mauro pode conseguir tb se correr atrás.
0
0
joaquim ribeiro neto  22.01.19 13h31
O problema não é o salário dos servidores. Faça um estudo da evolução dos duodécimos desde 2002. Sabe nada inocente. Culpar os servidores é fácil. Olhe para o próprio umbigo e veja os disparates do aumento dos duodécimos repassados aos poderes. Parem de culpar servidores públicos e veja onde realmente esta o problema.
0
0