O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB), criticou o fato de o Executivo ainda não ter encaminhado ao Legislativo projetos considerados polêmicos e que tratam de importantes reformas no Estado.
Entre as pautas, está o projeto do teto de gastos, que prevê um limite para as despesas públicas no Estado pelos próximos anos, além das reformas tributária, administrativa e da Previdência.
“Os projetos têm que vir para Assembleia agora. Se não chegarem nesse primeiro semestre, acabou o Governo. As reformas são para dar resultados para o próprio Governo”, disse Botelho.
“A gente tem que ser bem honesto. Teoricamente, o Governo acaba em julho do ano que vem, porque tem eleição. Então, o governador precisa encaminhar essas mensagens logo”, afirmou o presidente.
As declarações foram dadas na manhã desta terça-feira (28), em entrevista à Rádio Capital FM.
Na ocasião, Botelho defendeu que o Governo sequer espere a tramitação de projetos similares no Congresso Nacional, como é o caso da reforma da Previdência, por exemplo.
“Penso que o governador não pode ficar demorando e nem esperando o Congresso Nacional. Essas matérias que tratam das mudanças tributárias, reforma administrativa, Previdência, a PEC dos Poderes, a lei do teto dos gastos são importantes e têm que ser mandadas pra cá e rápido”, reiterou o presidente.
Em uma entrevista concedida na última segunda (27), o governador Pedro Taques (PSDB) disse que nenhum destes projetos será encaminhado à Assembleia antes do dia 10 de abril. Todos ainda vêm sendo discutidos pela equipe econômica do Executivo.
Congelamento dos Poderes
O governador também vai se reunir com os chefes dos Poderes e instituições nos próximos dias para tratar da possibilidade de congelamento de salários de todos os servidores do Estado.
Nos bastidores, há informações de que o Governo quer expandir o “teto de gastos” também para os servidores dos Poderes Judiciário e Legislativo, além do Ministério Público Estadual (MPE) e Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT).
Botelho disse que já vem tratando deste tema com os demais chefes de Poderes e uma “contraposta” deverá ser apresentada ao Executivo.
“Estamos conversando com os Podres e vamos continuar com a ideia de fazer uma proposta alternativa. Tenho conversado com todos os Poderes. Assim que o governador decidir encaminhar [o projeto], eu vou levar uma proposta alternativa junto com Poderes para o Executivo”, disse.
Leia mais sobre o assunto:
Taques: congelamento depende de acordo com Poderes
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4 Comentário(s).
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lindomarcio 28.03.17 15h42 | ||||
O problema é que dependendo do resultado o governo acaba bem antes de junho do ano que vem,com isso alguns deputados deveram também terminar seus mandatos,porque deverá te uma grande renovação na AL. | ||||
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Teka Almeida 28.03.17 15h21 | ||||
Esse governo já acabou, em julho do ano que vem começa a ser sacramentado o que vocês e toda a população já sabem, Mato Grosso está a deriva. Conforme disse o Medeiros, é bom vocês terem o plano B, C e D, porque dependendo de quem vem nem dá prá sair. | ||||
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Julio Muzzi 28.03.17 14h50 | ||||
O GOVERNO DEVE ENVIAR O PROJETO DE LEI BASEADO NO QUADRO ELEMENTAR DA ECONOMIA, OU SEJA RECEITA X DESPESA, DEVENDO A DESPESA NÃO ULTRAPASSAR A RECEITA, CASO ISSO OCORRA É O POPULISMO DE LULA/DILMA/PT QUE GEROU 15 MILHÕES DE DESEMPREGADOS. | ||||
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Lúcia da Silva Batista 28.03.17 12h33 |
Lúcia da Silva Batista, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas |