O pizzaiolo Weber Melquis Venande de Oliveira, de 25 anos, acusado de esfaquear, matar e queimar o corpo da jovem Katsue Estefane dos Santos Vieira, na fornalha de uma pizzaria em Cuiabá, será julgado pelo Tribunal do Júri no dia 19 de novembro.
O julgamento será presidido pela juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal da Capital às 13h30, no Fórum de Cuiabá.
O crime ocorreu no dia 3 de fevereiro de 2012, no estabelecimento do pai do acusado, no bairro Barbado, próximo à Avenida Carmindo de Campos.
Desde então
, Weber está preso no Centro de Ressocialização de Cuiabá (CRC).
À época, ele confessou que matou a jovem com uma facada no pescoço, após ambos consumirem drogas juntos.
A defesa alegou, entretanto, que ele tinha problemas psicológicos e, por isso, não teria consciência dos seus atos no momento do crime.
No entanto, o laudo da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) apontou que o acusado não tem nenhum problema mental e nem distúrbios provocados pelo uso de drogas.
Com isso, Weber foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, motivo fútil, meio cruel e recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
O crimeDe acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), no dia do crime, o acusado ficou responsável pelo fechamento da pizzaria.
Ele saiu do estabelecimento por volta de 23h30.
Três horas depois, conforme o MP, Weber, conduzindo uma motocicleta, se dirigiu até a boate situada atrás da Rodoviária de Cuiabá, onde encontrou algumas garotas de programa que estavam do lado da rua, em frente à casa noturna, fumando maconha, dentre elas, a vítima Katsue.
No local, ele começou a usar drogas com as mulheres e, em seguida, saiu na companhia de Katsue para comprar cerveja e cigarros.
Eles retornaram para a frente da boate e, depois, foram para a pizzaria, buscar dinheiro para comprar mais drogas.
Dentro do estabelecimento, o rapaz deu três golpes de faca na jovem, que tinha 23 anos, sendo que um deles acertou o pescoço da vítima.
Logo em seguida, ele colocou o corpo dela na fornalha e acendeu. Enquanto o corpo da garota queimava no forno, diz o MP, Weber limpou o sangue no chão da pizzaria.
O corpo da jovem foi encontrado pela Polícia totalmente carbonizado horas depois do crime.
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