Cuiabá, Sábado, 14 de Junho de 2025
NO CONGO
22.01.2011 | 04h16 Tamanho do texto A- A+

Militar é detido no Congo por estupro em massa

Tenente-coronel nega ter liderado a violência contra mais de 50 mulheres.

G1

Um tenente-coronel da República Democrática do Congo foi detido após ter sido acusado de ordenar o estupro em massa de civis no leste do país no dia primeiro de janeiro, de acordo com representantes da ONU.

Kibibi Mutware é acusado de liderar o estupro de mais de 50 mulheres na província de South Kivu, mas nega as acusações.

Integrantes do governo local e da ONU confirmaram que Kibibi Mutware foi preso juntamente com dez outros soldados.

Há vários relatos de estupro nesta região do país, mas acredita-se que este tenha sido o maior caso de estupro em massa envolvendo o Exercito congolês.

Vingança
Fontes militares e humanitárias afirmam que o incidente ocorreu quando uma multidão linchou um soldado que havia atirado em um civil, supostamente por causa de uma disputa envolvendo uma mulher.

Um grupo de soldados então se vingou da população da vila de Fizi.

O escritório de coordenação de ajuda humanitária da ONU diz que soldados esfaquearam mais de 26 pessoas, incluindo uma criança de quatro anos, saquearam mais de 20 casas e lojas e estupraram dezenas de mulheres.

Kibibi disse em uma entrevista à BBC que os soldados envolvidos no caso desobedeceram a suas ordens.

Nos últimos 16 anos de conflito na região, relatos de estupros contra mulheres foram frequentes no leste do Congo.

Um relatório da ONU divulgado no ano passado diz que, no final de julho e em agosto de 2010, mais de 300 mulheres, homens e crianças foram estuprados por rebeldes no vilarejo de Luvungi e outras localidades vizinhas em North Kivu, perto de uma base de soldados das Nações Unidas.

 




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1 Comentário(s).

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amelia chagas ferracioli  23.01.11 16h01
É de suma importancia comentar-se no mundo as agressões feitas a mulheres, a muito são feito barbaries a tais, sempre são mulheres e crianças sofrendo agressões..., quando os governantes vão tomar uma atitude? Se quem pode ajudar não tomar uma providencia, o que será de nossas crianças e nossas mulheres...
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