"Estou sugerindo um novo método de trabalho, que a instituição faça um processo descentralizado, que participe ativamente da vida funcional, tanto no que diz respeito ao quadro de servidores como da sociedade"
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2 Comentário(s).
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Edmilson da Costa Pereira 28.10.14 13h15 | ||||
Caro Edmar. Seu comentário contém alguns equivocos. Primeiro, não concordo que a atual gestão do Ministério Público, sob o comando do Dr. Paulo Prado tenha deixado as equipes sem coordenação. Os Promotores de Justiça enfrentam, diariamente, demandas relacionadas à defesa do consumidor, da saúde, do meio ambiente, criança e adolescente, etc.,além de exercer, com denodo,as tarefas relativas ao órgão na área criminal; 2. Quando à frente da COGER, servindo às gestões do Dr. Paulo Prado e Dr. Marcelo Ferra, não adotei nenhuma medida com impacto junto aos Promotores e Procuradores de Justiça, sem antes ajustar com os dirigentes; 3. O Promotor de Justiça tem prerrogativas, dentre as quais a independência funcional que fazem-no submisso às leis que deve cumprir, em prol da sociedade. Portanto, não se pode administrar a instituição enviando ofícios determinando atuação de colegas dessa ou daquela forma. É comezinho que o Promotor de Justiça possui instrumentos próprios para a lida diária; 4. A informação que você presta a respeito de verbas indenizatórias, além de improcedente, reflete um contexto ocorrido há mais de doze anos quando discutimos internamente a respeito da introdução desses benefícios, via Resolução do MP. Naquela oportunidade postei-me contra, defendendo qua tal deveria ser feito mediante lei, o que de fato ocorreu pelo empenho do então Procurador Geral de Justiça; 5. Tenho a honra de ter contribuído para a implantação nacional de uma política remuneratória aos membros do Ministério Público. Hoje, nossos subsídios e vantagens são formatados em âmbito nacional com a participação do Poder Legislativo a quem cabe a aprovação da matéria. Registro que a luta empreendida pelas entidades de classe para incorporação de benefícios foi marcante e exitosa no Ministério Público e em vários setores da administração pública. Por isso, defendo também, uma política remuneratória única para outras categorias que ainda não alcançaram essa equivalência, como professores, médicos, etc. Obrigado, todavia, pelas referências à minha proposta de introdução no Ministério Público do Estado de Mato Grosso de um modelo de gestão cada vez mais participativo. | ||||
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Elimar Vitor Galdino 28.10.14 07h38 | ||||
Com certeza, se a eleição fosse decidida hoje pela sociedade, o doutor Edmilson seria o vencedor. Ele é pessoa extremamente honesta e que sempre desempenhou papel brilhante dentro do Ministério Público, trabalhando duro e pressionando os promotores a trabalharem, acompanhando de perto as estatísticas de cada promotoria. Combateu duramente o comodismo. Por diversas vezes Edmilson visitou cidades pelo interior do Estado, até pelo extremo norte (grupo very GREEN), e, em reunião com promotores, pressionava-os a produzir mais, a trabalhar mais para a sociedade, a desenvolver ações efetivas, com resultados positivos, fugindo da mera burocracia dos processos judiciais. Nessa época os promotores não tinham essa moleza que tem hoje não - eram dia a dia questionados e cobrados sobre o que estava fazendo, o que havia feito, o que havia deixado de fazer. O promotor tinha metas a cumprir todos os dias. Quando foi corregedor o Doutor Edmilson agiu sempre assim, queria ver e viu resultados. Mandava ofícios todos os dias para que os promotores prestassem explicações. Edmilson é também pessoa desapegada a riquezas materiais - é um verdadeiro franciscano, da linha dos samaritanos. Nas reuniões que fazia pelo interior anunciava que era contra o pagamento de auxílio moradia, auxílio transporte, auxílio alimentação, por entender que eram imorais e que o subsídio já estava bom demais. Outros órgãos recebiam, mas ele sustentava firmemente a ilegalidade e imoralidade desses benefícios, argumentando sempre que a instituição tinha que dar exemplo. Ele e o Roberto Turin seguravam juntos essa grande bandeira. Não tenhamos dúvida de que com esse honestíssimo cidadão no comando do Ministério Público esse órgão vai trabalhar muito mais, vai dedicar-se aos planos e objetivos que serão traçados como metas por ele e diariamente os promotores serão cobrados a cumpri-lo, e serão abolidos esses benefícios imorais e atentatórios à dignidade de todos nós. O Ministério Público vai se tornar um órgão mais produtivo e econômico. Essa renovação combina com o desejo de mudança da população, claramente demonstrada nas urnas. | ||||
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