Cuiabá, Sábado, 14 de Junho de 2025
SUPLÊNCIA DE TAQUES
30.10.2014 | 17h45 Tamanho do texto A- A+

Justiça Eleitoral suspende votação sobre suposta fraude em ata

Empresário Paulo Fiuza pleiteia que TRE declare nulo o registro de candidatura do 1º suplente, José Medeiros

MidiaNews

Desembargadora Maria Helena Póvoas, que pediu vistas em processo sobre suposta fraude em ata

Desembargadora Maria Helena Póvoas, que pediu vistas em processo sobre suposta fraude em ata

DA REDAÇÃO
A desembargadora Maria Helena Póvoas pediu, nesta quinta-feira (30), na sessão plenária do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), vista dos autos do agravo regimental sobre a suposta fraude nas atas de suplência de 2010 denunciado pelo atual segundo suplente do senador Pedro Taques (PDT), empresário Paulo Fiúza (SDD).

“Não subsistir apenas aspectos formais de posicionamento na ata, mas que há outros detalhes que merecem ser perquiridos, todos de suma importância que são apontados como suposta fraude ou adulteração, temas que constituem graves imputações”, argumentou a magistrada, no pedido.

O relator do processo, juiz André Luiz de Andrade Pozzeti, votou pela manutenção da sua decisão, que havia extinguida a ação declaratória por inadequação da via.

O advogado de defesa do empresário, Ricardo Almeida, afirmou que caso em apreciação pelo TRE/MT é inédito, não só em Mato Grosso, mas em todo país.

“Nós temos sustentado que um registro de candidatura levado a efeito mediante fraude, ainda que tenha transitado em julgado, deve ser anulado, pois essa manipulação fraudulenta é de tamanha envergadura que nem o decurso do tempo pode convalidar, pois a fraude viola o Princípio Constitucional Republicano e a própria Democracia”, disse Almeida.

Paulo Fiúza pleiteia que o TRE declare nulo o registro de candidatura do primeiro suplente, o policial rodoviário José Medeiros (PPS), com base em supostas fraudes na ata de registro de candidatura.

De acordo com o empresário, ele era o primeiro suplente desde o início da campanha eleitoral, em 2010.

“A ata assinada após a renúncia do Zeca Viana, para disputar uma vaga na de deputado estadual na Assembleia Legislativa, me colocava na primeira suplência e o Medeiros, na segunda. Esta ata original está no processo que tramita no TRE, juntamente com a ata adulterada, para que possa ser averiguada a fraude”, afirmou.

Para o suplente, o objetivo maior da ação é restabelecer a verdade.

“Espero que o TRE acate o agravo regimental para que possamos discutir, em seguida, o mérito da ação”.

O julgamento deve ser retomado na próxima terça-feira (4).

Leia mais sobre o assunto:

Defesa de Fiúza aguarda revisão sobre ata de suplentes

Empresário pede para a PF investigar suposta fraude em ata

Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).




Clique aqui e faça seu comentário


COMENTÁRIOS
4 Comentário(s).

COMENTE
Nome:
E-Mail:
Dados opcionais:
Comentário:
Marque "Não sou um robô:"
ATENÇÃO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do MidiaNews. Comentários ofensivos, que violem a lei ou o direito de terceiros, serão vetados pelo moderador.

FECHAR

Maria  31.10.14 12h58
Aí está um grande caso,inédito no Brasil, protaonizando o arauto da moral e dos costumes, o sr Pedro taques. Quero muito acreditar na justiça de Mato Grosso ea senhora Maria Helena Póvoas, já merece aplausos, será exaltada nacionalmente se anaisar com imparcialidade este caso, considerando somente e tão somente o que constar nos autos, pois sabemos que o Pedro taques tem dominância no judiciário matogrossense. É uma grande oportunidade que a justiça daqui tem de demonstrar seriedade e garantir respeito da população.
0
0
welber  31.10.14 09h02
welber, seu comentário foi vetado por conter expressões agressivas, ofensas e/ou denúncias sem provas
Mauro Nascimento de Almeida  31.10.14 07h18
Eu gostaria que se comprovasse a irregularidade, que o mesmo fosse cassado. Tambem gostaria que o empresario Paulo Fiuza, honrando sua vontade de APENAS resonstituir a verdade, provasse isto RENUNCIANDO ao cargo.
3
0
Naildo da silva lopes  30.10.14 21h14
Até que enfim a justiça irá investigar e ninguém reclama sem razão principalmente neste caso. Que a justiça seja feita e espero que não fique só na conversa.
3
1