RAMON MONTEAGUDO
DA REDAÇÃO
Os Ministérios Públicos Estadual e Federal propuseram, na última quarta-feira (01), uma ação civil pública que tem por objetivo interromper a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) em Cuiabá.
Um dos pedidos, conforme apurou a reportagem, é a imediata suspensão do contrato entre a Secopa e o consórcio VLT Cuiabá, que venceu a licitação para a implantação do sistema. Os promotores pedem a suspensão em caráter liminar.
O promotor de Justiça Clóvis de Almeida Júnior confirmou ao
MidiaNews a propositura da ação, que já se encontra na Justiça Federal. Por telefone, ele disse que se posicionará nesta semana sobre o assunto.
O VLT foi licitado pela Secopa em maio passado. O consórcio vencedor apresentou proposta no valor de R$ 1,477 bilhão. O consórcio é formado pelas empresas Santa Bárbara, CR Almeida S/A Engenharia de Obras, CAF Brasil Indústria e Comércio, Magna Engenharia LTDA e Astep Engenharia LTDA.
Além dos valores, o Ministério Público questiona, segundo fonte, a eficácia do novo modal de transporte público para atender a demanda da Capital, além do valor da tarifa, que deve ser subsidiada pelo Estado e irá, em tese, onerar os cofres públicos.
O sistema é formado por 22,2 quilômetros de trilhos e a estimativa do governador Silval Barbosa (PMDB) é inaugurá-lo em março de 2014.