Cuiabá, Quinta-Feira, 17 de Julho de 2025
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13.08.2020 | 16h48 Tamanho do texto A- A+

Desafiado, homem bebe 3 garrafas de corote e morre em Cuiabá

Caso ocorreu no domingo; Polícia Civil não registrou nenhuma denúncia sobre o caso

Reprodução

Jhonatan entrou em coma alcoólico após o episódio e morreu

Jhonatan entrou em coma alcoólico após o episódio e morreu

JAD LARANJEIRA
DA REDAÇÃO

Um homem identificado como Jhonatan Lira Xavier, de 27 anos, morreu após beber três garrafas de corote no Bairro Alvorada, em Cuiabá.

 

Em vídeos que circulam nas redes sociais, é possível ver que o homem aparentemente já estava embriagado, enquanto era desafiado por uma pessoa que não é identificada, a tomar toda a cachaça da garrafa.

 

O caso aconteceu no domingo (9) e veio a público nesta quinta-feira (12).

 

Em determinado momento, o homem pega a cabeça de Jhonathan e chacoalha com força, no intuito de deixá-lo ainda mais embriagado.

 

“Quero ver ele travar as quatro rodas”, diz o homem que dá a bebida para ele, em meio a risos e piadinhas da pessoa que filma.

 

Segundo informações preliminares, o rapaz sofre de esquizofrenia e teve coma alcoólico após o episódio. Ele não resistiu e morreu.

 

A irmã de Jhonatan lamentou a morte dele em sua página no Facebook e publicou os vídeos, acusando de terem cometido homicídio contra o rapaz.

 

“Meu Deus que covardia. Até onde vai essas pessoas cruéis, sem coração? Espero que essa pessoa não tenha filho, pensa que ele sempre foi doente? Não. Até os 15 anos ele era bem de saúde, essa doença pegou ele depois dos 15 anos, então cuidado com as voltas que o mundo dá. Deus fará justiça pela vida do meu irmão”, disse.

 

Apesar da morte, a Polícia Civil informou que até o momento não houve nenhum registro de ocorrência com o nome de Jhonatan.

 

Veja os vídeos:

 

 

 

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COMENTÁRIOS
5 Comentário(s).

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João Goulart  14.08.20 08h16
Faz anos que esse rapaz andava alí na região da rodoviária até o posto Bom Clima. Lembro dele andando quando ainda era pré-adolescente, claramente dava pra ver que tinha algum tipo de problema psíquico. Tinha visto ele recentemente, nunca aparentou ser usuário de drogas, ao menos crack, como os que andam alí na região. Que bárbaro isso, espero que as autoridades façam justiça e que os governantes olhem com mais cuidado para os doentes mentais e usuários de drogas. É um problema que está aí e não podemos tapar os olhos.
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FABRICIO AZEVEDO  14.08.20 07h44
Sacanagem ja ajudei ele algumas vezes quinta feira retrasada ainda ajudei cara ele sempre sincero pedia falando que ia bebe tinha que prender o maldoso que fez isso.
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Felipe  13.08.20 22h55
As vezes eu via ele na av. proximo a rodoviaria e as lojas de agropecuária na saida para Chapada.
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CHRISTIAN SILVA  13.08.20 18h27
Olha que ponto chegou a nossa sociedade! O mais humilhante é este cidadão que fica "instigando"..mais um caso lamentável para o povo Cuiabano..e o pior, este cidadão quer cobrar respeito, falar do politico, corrupção etc... é por estas atitudes que tenho vergonha de ser considerado "Ser Racional"...
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oliveira  13.08.20 18h15
Note-se como se amolda o artigo 122 do Código Penal: Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio resulta lesão corporal de natureza grave. Parágrafo único - A pena é duplicada: I - se o crime é praticado por motivo egoístico; II - se a vítima é menor ou tem diminuída, por qualquer causa, a capacidade de resistência. Auxílio ao suicídio: auxiliar é participar materialmente, é dar o meio para o suicídio. Urge salientar, no entanto, que para falarmos em induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio faz-se necessário o discernimento do suicida quanto ao ato. Nesse elastério, o sujeito passivo pode ser qualquer pessoa viva, desde que possua capacidade de entender e querer o ato e suas consequências. Assentaram-se a doutrina e a jurisprudência no sentido de que caso o suicida não possua tal discernimento, não tendo a possibilidade de compreensão e possível resistência, o agente que o induziu, instigou ou auxiliou deve responder por crime de homicídio.
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