Cuiabá, Sábado, 14 de Junho de 2025
BUSCA E APREENSÃO
20.05.2014 | 13h21 Tamanho do texto A- A+

Promotor do Gaeco foi alvo da PF; MPE emite nota

Suspeita é que Marcos Regenold teria ligações com Eder Moraes

MidiaNews

No destaque, o promotor Marcos Regenold, cuja sala no Gaeco foi vistoriada pela PF

No destaque, o promotor Marcos Regenold, cuja sala no Gaeco foi vistoriada pela PF

DA REDAÇÃO
A busca e apreensão realizada pela Polícia Federal no Gaeco, órgao ligado ao Ministério Público Estadual (MPE), teve como alvo o promotor de Justiça Marcos Regenold.

Segundo fonte do próprio MPE, ele também teve a sua residência vasculhada pelos agentes da Polícia Federal.

De acordo com informações de bastidores, a suspeita da PF é que o promotor teria ligações com o ex-secretário de Estado Eder Moraes.

O procurador-geral de Justiça, Paulo Prado, não foi localizado pela reportagem para falar sobre o caso. Sua assessoria de imprensa também não atendeu aos telefonemas.

Outra fonte, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), afirmou que Regenold "ajudou a Polícia Federal a desbaratar todo o esquema de corrupção no Estado".

"O procurador Paulo Prado vai emitir nota e esclarecer esse episódio", disse a fonte.

MPE emite nota (atualizado às 14h45)

O Ministério Público Estadual emitiu nota de esclarecimento sobre a Operação Ararath e a busca e apreensão no Gaeco.

"Os mandados, cumpridos na manhã desta terça-feira(20) no Gaeco, visam buscar e apreender eventuais documentos que possam elucidar possível relação do membro do MP com o investigado Éder de Moraes Dias", diz a nota.

O procurador Paulo Prado, chefe do MPE: nota


Confira:

Nota de Esclarecimento


Diante da divulgação de matérias jornalísticas a respeito da Operação realizada nesta terça-feira (20) pela Polícia Federal, que resultou na prisão do deputado estadual José Geraldo Riva e do ex-secretário de Estado, Éder de Moraes Dias, e no cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso esclarece:

1 – Entre dezembro/2013 e fevereiro/2014, o investigado Éder de Moraes Dias procurou membro do Gaeco para apresentação de documentos e versões acerca dos objetos da investigação da Polícia Federal (Operação Ararath).

2 – Esclarece que todo o histórico da atividade executada pelo promotor de Justiça foi comunicado pela Procuradoria Geral de Justiça ao Ministério Público Federal por meio de ofícios, sendo que o último deles foi entregue na quinta-feira passada (15) ao próprio Procurador-Geral da República.

3 - As informações obtidas até o momento pelo Ministério Público Estadual são de que os mandados, cumpridos na manhã desta terça-feira(20) no Gaeco, visam buscar e apreender eventuais documentos que possam elucidar possível relação do membro do MP com o investigado Éder de Moraes Dias.

4 - O Procurador-geral de Justiça ressaltou que o Ministério Público do Estado de Mato Grosso trabalhou nesta manhã para respeitar e garantir a efetividade da medida judicial apresentada pelo MPF e PF. A Instituição reafirma que não tem nada a esconder, seja do Ministério Público Federal, da Polícia Federal ou da sociedade mato-grossense, e espera que haja o esclarecimento dos fatos de forma imparcial.

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2 Comentário(s).

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ana mara  20.05.14 15h55
E agora MP? vai bater duro???
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wilson aquino  20.05.14 15h24
A população mato grossense, também acompanha e também espera que os fatos sejam esclarecidos Sr Paulo Prado.Pois depositamos todo confiança e esperança nos órgãos federais
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