Suspeito de tráfico, o vendedor Carlos Eduardo de Alencastro Santana Lima, conhecido como “Cadu”, de 32 anos, disse à polícia que consumiria os 52 comprimidos de ecstasy que estavam em seu poder. Ele foi preso em flagrante pela Polícia Militar na entrada da boate Wood’s, em Cuiabá.
Flagrado no último dia 17 de agosto, ele está detido no raio 2 da Penitenciária Central do Estado, antigo presídio Pascoal Ramos.
Em depoimento à Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), o suspeito disse que os comprimidos não seriam vendidos a frequentadores da casa noturna. E que teria esquecido de deixá-los em seu carro.

"No depoimento, ele disse tem problemas na ponte miocárdia, por isso procura sempre o ecstasy mais fraco. Pois ele disse que há outros tipos mais fortes de ecstasy"
Cadu foi flagrado com 20 comprimidos da droga sintética no bolso de sua calça, quando passava pelo procedimento de revista na porta da boate.
Após autuado pela Polícia Militar, outros 32 comprimidos de ecstasy foram encontrados no carro usado por ele, que pertence à sua namorada.
Problemas cardíacos
Durante o interrogatório, o suspeito de tráfico afirmou ser usuário de um tipo "mais fraco" de ecstasy, já que teria "problemas cardíacos".
"No depoimento, ele disse tem problemas na ponte miocárdia, por isso procura sempre o ecstasy mais fraco. Pois ele disse que há outros tipos mais fortes de ecstasy, como o 'Love', o 'Volkswagem' e outros, que ele já experimentou", disse uma fonte da polícia.
Segundo o relato de Cadu, os tipos mais fracos do ecstasy custam em média R$ 15,00; os mais fortes, R$ 50,00 cada.
No depoimento, Cadu disse que, na noite em que foi preso, estava com a namorada e tinha comprado uma mesa em frente ao palco, na Wood´s, para assistir ao show de uma dupla sertaneja.
À polícia, ele ainda disse que é frequentador assíduo da noite cuiabana, e não apenas da Wood’s, mas de outras boates famosas da cidade.
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