Um soldado do Corpo de Bombeiros registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil relatando o “desaparecimento” de seu filho recém-nascido em um hospital particular de Várzea Grande, na terça-feira (3).
Segundo ele, sua esposa - que estava grávida de 9 meses e fazia pré-natal desde março - foi atendida por uma médica na unidade de saúde e horas depois foi informada pela profissional que não havia bebê nenhum em sua barriga.
“Narra o comunicante que a mulher sentiu fortes dores na região da barriga e que em razão disso foi até o hospital para que pudesse ser atendida e medicada. A paciente foi atendida, inicialmente, por um médico plantonista, mas ele já estava saindo do plantão. Porém antes de sair, repassou a paciente para sua colega de trabalho, alertando que ela estaria grávida de 9 meses e já havia prescrito um remédio”, diz trecho do B.O.
Conforme o soldado, a médica que assumiu o plantão atendeu a sua esposa em outra sala com ajuda de uma enfermeira e uma pessoa não identificada.
“Que depois desse atendimento, a paciente estava sangrando muito e a enfermeira colocou um absorvente nela e a encaminhou para um outro leito do hospital. Horas depois, a médica solicitou um ultrassom e disse para a paciente que a mesma não estava grávida, pois não ouvia o coração da criança", complementa o boletim de ocorrência.
No entanto, conforme o homem, o casal se dirigiu para outra unidade de saúde de Cuiabá, onde foi constatado que a mulher sofreu um “parto forçado”.
“No mesmo dia, procuramos outro hospital particular em Cuiabá, onde uma equipe médica constatou que a minha esposa teve um parto forçado”, pontua o B.O.
O caso será investigado pela Delegacia da Mulher, Criança e Idoso de Várzea Grande.
Entre no grupo do MidiaNews no WhatsApp e receba notícias em tempo real (CLIQUE AQUI).
0 Comentário(s).
|