O advogado Rodrigo Pouso, que defende o ex-marido de uma promotora de Justiça de Sorriso, que foi preso suspeito de ameaçá-la, acusa o delegado Bruno França de agir de forma equivocada e “truculenta” contra seu cliente.
Um novo vídeo mostra outros trechos da discussão, na residência dela, que resultou em um acionamento de urgência de delegados da Polícia Civil por parte da promotora. O caso ocorreu no dia 30 de agosto.
Nas imagens, os dois discutem e gesticulam e a promotora aparece com um taco de beisebol nas mãos.
Segundo o advogado, o casal está em processo de divórcio. A discussão teria ocorrido por esse motivo, e o homem estaria sendo impedido de sair da residência por meio de ameaças.
“O vídeo é claro. Não tem nada de agressão, maior mentira. Estavam discutindo, porque ele queria sair de casa, ir embora, porque já tem um divórcio caminhando, e ela não queria deixar”, disse Pouso.
“Ela pegou um taco de beisebol para ameaçá-lo, junto com a sogra dele. Estavam lá tentando tomar dele o celular, para pegar não sei o quê, e ele não fez nada”.
Ainda conforme o advogado, a promotora então teria ligado para França e outra delegada, que se deslocaram até a residência. Segundo ele, a promotora teria cancelado a solicitação, mas ainda assim o delegado entrou no imóvel.
“Bruno entrou, daquele jeito dele: ‘‘Mão na cabeça” [...] chuta ele, manda ele pra dentro, depois chuta ele de novo... Está nos vídeos. Então, essa história que o delegado salvou, não teve nada disso. É outra ação dele, totalmente pitoresca, acobertada por abuso de autoridade e agressão física”.
Pouso afirmou que irá protocolar uma representação na Corregedoria de Polícia Civil contra França, e pedirá que seja investigado de que forma ocorreu o acionamento do delegado na ocorrência.
“Via de regra, nós temos que ligar para o 190, para a Polícia Militar. E o Bruno comparece lá como delegado da Polícia Civil, e faz toda essa forma agressiva, truculenta".
"Nós vamos solicitar para a Corregedoria a preservação dessas imagens. [...] E me parece que tentaram apagar, sumiu essas imagens. Ele só conseguiu pegar porque estava na nuvem".
Em nota divulgada nesta semana, a Polícia Civil informou que o homem tem queixa registrada por violência doméstica, cometido contra outra mulher, porém Pouso nega que seu cliente tenha qualquer passagem criminal.
“Nunca teve qualquer passagem na delegacia. Não tem violência doméstica nenhuma. Eles criaram quando ele ficou preso lá no dia. Fizeram um T.C.O. [Termo Circunstanciado de Ocorrência], uma Maria da Penha. É narrativa tentando justificar esse erro”.
Além da representação na instituição, o advogado disse que poderá acionar o delegado na Vara Cível por danos morais.
Assista ao vídeo abaixo:
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1 Comentário(s).
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Alexandre Vieira 06.09.23 14h55 | ||||
O advogado falou que ia fazer e acontecer com o delegado mas ficou quietinho com relação a promotora. | ||||
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