Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
"TRANSIÇÃO"; VEJA
06.05.2025 | 07h15 Tamanho do texto A- A+

Dresch prevê quebradeira de times gigantes nos próximos anos

Presidente do Cuiabá afirmou que atual modelo de administração leva clubes à falência

Reprodução

O prresidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresch, que critica o modelo associativo

O prresidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresch, que critica o modelo associativo

ANDRELINA BRAZ
DA REDAÇÃO

O presidente do Cuiabá Esporte Clube, Cristiano Dresch, prevê uma quebradeira em massa, nos próximos dois anos, de grandes times das séries A e B do Campeonato Brasileiro.

Eu vejo o futebol brasileiro passando por uma transição, uma transição dolorosa, disso não temos dúvidas

 

De acordo com o Dresch, o atual modelo de administração esportiva tem levado muitos clubes à falência, devido à falta de planejamento a longo prazo.

 

Diante dessa situação, ele afirmou que haverá uma mudança na forma como os clubes são geridos no Brasil.

 

“Eu vejo o futebol brasileiro passando por uma transição, uma transição dolorosa, disso não temos dúvidas. Você pode ter certeza de que, no prazo de um, dois, três anos no máximo, vamos ter vários clubes enormes, gigantes da Série A e Série B, indo à falência”, afirmou em entrevista ao programa Jovem Pan Esportes, da rádio Jovem Pan.

 

De acordo com Dresch, os grandes clubes brasileiros que enfrentam dificuldades financeiras precisam abandonar o atual modelo associativo, passando a ter uma gestão empresarial.

 

"Eu vejo que o futebol brasileiro só vai ter uma evolução a partir do momento que estiver na mesa o dono. O dono do dinheiro. A pessoa que, caso o plano que ele executar não der certo, vai doer no bolso"

 

 “A gente não pode ter, à frente de instituições que faturam R$ 600, R$ 700, R$ 800 milhões, até R$ 1 bilhão por ano, pessoas que estão ali pensando só no hoje. Gente que não tem nenhuma preocupação com o que vai acontecer com o clube daqui a três anos, que não assume responsabilidade alguma pelo futuro da instituição”, completou.

 

Dresch ainda citou o exemplo da forma como o Cuiabá é administrado como empresa, o que, segundo ele, facilita a organização financeira do clube.

 

“Acho que isso facilita muito a gestão. Transforma o dia a dia do clube em algo muito parecido com o de uma empresa comum. Apesar de lidarmos com um jogo de resultado imprevisível, a gestão, a organização, o planejamento e a responsabilidade são totalmente diferentes do que a gente vê hoje no Brasil”, acrescentou.

 

Veja  

 

 

 

 

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6 Comentário(s).

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Robélio Orbe  06.05.25 16h06
O Cuiabá conseguiu um feito inédito no futebol nacional. Sendo um time pequeno e novato, permaneceu por quatro temporadas na Séria A, uma proeza que muitos antigões do segundo bloco conseguiram. Quer ver o seu time do coração, paga-se o preço; ou basta pegar o avião e ir para São Paulo ou Rio, gastando no mínimno dois mil reais. A arrecadação dos jogos do Cuiabá sempre foi uma vergonha. O povo está mal acostumado a trocar ingresso por um quilo de macarrão.
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João Luiz Silva Bazzo   06.05.25 09h59
Ele só falou verdades,quanto a cair pra segunda divisão faz parte do esporte o que não pode é cair por falência “falta de administração”.
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FLÁVIO  06.05.25 08h58
FALOU O REBAIXADO, SE A GESTÃO DELE FOSSE TÃO BOA ASSIM NAO TERIA CAÍDO PARA SÉRIE B. NA VERDADE ELE FEZ MUITOS TORCEDORES DEIXAR DE APOIAR O CUIABÁ. LEMBRAMOS MUITO BEM QUANDO TIMES CONSIDERADOS GRANDES, VINHAM JOGAR AQUI, O VALOR DOS INGRESSOS ERAM EXORBITANTES E QUE NÃO FAZIA QUESTÃO DE TORCDOR CUIABANO.
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Benedito da costa  06.05.25 08h31
O problema dos times na qual tem um proprietário é a autoridade de seu dono. Compra jogadores na hora que quer, compra quem quer. Acho que essa parte teria que ser autoridade do técnico, o dono aprova ou não visto a questão financeira. Pois tem que haver uma relação profissional e ter essas duas figuras
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Joaquim Antunes Lucena  06.05.25 07h55
Sim, o modelo é ter um presidente que fica alguns meses sem técnico, que resolve cair para a segunda divisão para poder economizar em contratos com jogadores e etc.
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