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04.07.2012 | 13h30 Tamanho do texto A- A+

Estado vive alerta com gripe H1N1; 2 pessoas já morreram

Outros três óbitos, registrados no interior, estão sendo investigados

AE

Em 2009,  2.051 pessoas morreram em decorrência da doença no País

Em 2009, 2.051 pessoas morreram em decorrência da doença no País

KATIANA PEREIRA
DA REDAÇÃO

Duas pessoas já foram vítimas fatais da gripe H1N1 em Mato Grosso, somente em 2012. Um bebê, de seis meses de idade, residente em Cuiabá, foi a primeira vítima confirmada.

Na tarde de terça-feira (3), um homem de 36 anos, que estava internado no Hospital Regional de Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), morreu devido à doença. Ele era morador de Campo Verde (140 km ao Leste).

Outros três óbitos, registrados em Rondonópolis e Paranatinga (373 km ao Sul), estão sendo investigados.

O Ministério da Saúde garante que o vírus da gripe H1N1 foi controlado após a pandemia de 2009, quando 2.051 pessoas morreram em decorrência da doença no País. Em 2010, o número baixou para 104.

A Gerente da Vigilância Epidemiológica do Estado, Valéria Cristina da Silva, disse que as ocorrências em Mato Grosso estão dentro do esperado e descartou um surto ou epidemia da doença.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou que, até terça-feira, foram notificados 21 casos de Influenza H1N1. Destes, 11 casos foram confirmados e dez estão sob investigação.

Os municípios que apresentaram confirmação dos casos foram: Cuiabá (5), Campo Novo dos Parecis (4), Campo Verde (1) e Rondonópolis (1).

Os municípios que possuem casos sob investigação são: Rondonópolis (7), sendo que destes sete casos dois evoluíram para óbito; Sorriso (1), Pedra Preta (1) e Paranatinga (1). O Caso de Paranatinga, que está sob investigação, evoluiu para óbito.

Vacinação

Na finalização da campanha 14ª Campanha de Vacinação contra a gripe, Mato Grosso vacinou 292.596 pessoas, o que representa 68,83% do público-alvo. O Ministério da Saúde preconiza a cobertura de 80% do alvo.

Esse público é formado por pessoas com mais de 60 anos de idade, trabalhadores de Saúde, crianças entre seis meses e menores de dois anos, gestantes e povos indígenas.

Membros das vigilâncias em saúde do Estado e representantes dos municípios, que apresentam baixa cobertura, estudam uma estratégia a fim de continuar a vacinação da população.

Gripe H1N1

A gripe é uma doença infecciosa do sistema respiratório, de natureza viral e altamente contagiosa, podendo apresentar desde uma forma leve e de curta duração até formas clínicas graves e complicadas.

O vírus influenza é disseminado pelas vias respiratórias, pela qual os indivíduos infectados o transmitem por meio de gotículas: ao falar, espirrar ou tossir. O período de incubação após o contágio varia de um a quatro dias após a transmissão.


Sintomas

A forma e a gravidade da gripe variam muito. O início é abrupto, com sintomas clínicos sistêmicos como febre alta, calafrios, mialgia, cefaleia e mal estar.

À medida que os sintomas clínicos diminuem, os respiratórios como dor de garganta, tosse seca, coriza e congestão nasal predominam, durando poucos dias, exceto em casos que se complicam.

Algumas das complicações severas da gripe são pneumonia e bronquite. No País, a frequência de complicações da gripe na faixa etária de 60 a 69 anos é de 40%, percentual que aumenta para 80% a partir dos 70 anos.

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COMENTÁRIOS
2 Comentário(s).

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JAN AUREO  04.07.12 17h46
boa tarde, esse surto dessa doença ja nos assola a algum tempo, e as autoridades estão cobrindo o fato, nos pronto atendimentos e atença dimentos da rede publica, o diagnóstico é de virose, enquanto a população padece com a gripe suina, pessoas estão morrendo, e as autoridades fazendo vista grossa. Gente o caso é sério e a doença pode ser mortifera se não for dada a atenção devida, com a seriedade devida.
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julio  04.07.12 17h05
A gerente de vigilancia esta abusando da inteligencia do povo,pois segundo ela os numeros apresentados até o momento esta de acordo com o esperado,absurdo,pois não devia haver nenhum caso afinal existe vacina,afinal um surto inicia assim igual milho de pipoca estoura um,dois e ai não tem mais controle,e a dengue sera que ela tem coragem de abrir a boca e falar a mesma coisa,o povo não aguenta mais esses administradores que existem no Brasil.
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