A médica dermatologista Luciana Neder, professora da UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), afirmou que o procedimento de peeling de fenol é perigoso por se tratar de uma substância muito potente que penetra da camada mais profunda da pele.
Segundo ela, se o procedimento não for corretamente realizado, pode causar arritmia, parada cardíaca e morte.
Conforme Luciana, justamente por se tratar de um composto tão potente, necessariamente precisa da aplicação de anestesia devido à intensidade da dor causada pela queimadura do fenol. Durante todo o processo, segundo ela, o paciente deve ser monitorado no eletrocardiógrafo, já que a anestesia também pode intoxicar.
"O fenol é uma substância tóxica que tem risco colaterais de cardiotoxicidade, que atingem o coração, nefrotoxicidade, que é renal, e hepatotoxicidade, que afeta o fígado. No coração, quando intoxica, pode causar arritmia, parada cardíaca e morte".
A doutora ainda disse que, obrigatoriamente, todo paciente deve ser submetido a exames laboratoriais completos antes de realizar tal procedimento, a fim de encontrar possíveis doenças cardíacas, renais ou hepáticas, que são os principais órgãos atingidos em caso de uma complicação.
"Quando o fenol acomete os rins, esses órgãos param de filtrar, o que resulta no aumento das concentrações do fenol. Sempre que for fazer esse procedimento, tem que ser feito um protocolo de exames, como se fosse um pré-operatório. Precisa verificar se não há alguma doença cardíaca, porque pode ser fatal".
Além desse assunto, a médica também falou sobre o caso do empresário de São Paulo que morreu durante o peeling de fenol, câncer de pele, a finalidade do protetor solar e a importância dos procedimentos estéticos na atualidade, desde que corretamente realizados e, de preferência, com um profissional da medicina.
Leia os principais trechos da entrevista:
MidiaNews - O que pode ter acontecido no procedimento de peeling de fenol que levou à morte daquele paciente em São Paulo?
Luciana Neder - A gente tem que esperar o final da investigação para saber o que aconteceu. A Polícia está trabalhando com três hipóteses principais. A primeira seria intoxicação pelo anestésico. Porque se o anestésico é muito potente, a pele não pode estar machucada. Se você machuca a pele com uso de estilete ou até do próprio peeling, o anestésico penetra muito e faz níveis tóxicos.
A outra possibilidade é que ele tenha tido choque anafilático, que é uma reação alérgica. A terceira hipótese é que ele tenha feito uma intoxicação aguda pelo fenol, dependendo da quantidade que foi aplicada. Por ser uma substância muito tóxica, se não resguardar todos os cuidados de tempo de passagem, porque é um procedimento feito por etapas, pode ter ocorrido a intoxicação pelo fenol.
MidiaNews - Por que esse procedimento estético é tão perigoso? Ele é considerado invasivo?
Luciana Neder - Todo procedimento estético é invasivo. Sempre que você faz um peeling, rompe a barreira da pele. Isso é perigoso porque pode resultar em uma reação alérgica e até em infecções secundárias por má cicatrização. Então, qualquer procedimento que rompa a barreira cutânea é perigoso.
Mais perigoso ainda são os procedimentos injetáveis, os lasers, porque pode causar obstrução de vaso, necrose de pele, cegueira, queimadura. Não existe procedimento de pele não invasivo. Tudo que invade a pele queimando com peeling ou laser, ou injetando substância, é invasivo.
MidiaNews - O que é o peeling de fenol? Há uma porcentagem x de fenol que pode ser aplicada no rosto?
Luciana Neder - O fenol é uma substância tóxica que tem risco colaterais de cardiotoxicidade, que atingem o coração, nefrotoxicidade, que é renal, e hepatotoxicidade, que afeta o fígado. No coração, quando intoxica, pode causar arritmia, parada cardíaca e morte.
Comumente a gente fala “fenol 88%”, mas não há uma porcentagem única da substância que deva ser aplicada, porque tem vários modos de aplicar. Para você ter uma ideia, a gente não aplica o fenol puro. Na formulação, muitas vezes são colocadas substâncias parecidas com sabões, para fazer a penetração ser maior. Então, tem várias formas de fenol, e quanto maior a concentração, maior o risco.
Existem fenóis localizados, por exemplo, para a área dos olhos, que são chamados de “fenol light”. São menos concentrados, mas também com capacidade de intoxicação. O que que diminui o risco é que é feito em áreas pequenas.
MidiaNews - Muitos procedimentos médicos devem ser precedidos de exames para saber da condição de saúde do paciente. No caso do peeling de fenol isso também é necessário?
Luciana Neder - Sim. Os pacientes não devem ter comorbidades. Deve ser feito todo o exame laboratorial completo, com hemograma, bioquímica, para avaliar a função renal e hepática. Provas cardíacas também, eletrocardiograma, ecocardiograma. O paciente não pode ter alergia a medicamentos. Então, tem que ser feito uma análise criteriosa para diminuir o risco de intercorrências.
Quando o fenol acomete os rins, esses órgãos param de filtrar, o que resulta no aumento das concentrações do fenol. Sempre que for fazer esse procedimento, tem que ser feito um protocolo de exames, como se fosse um pré-operatório. Precisa verificar se não há alguma doença cardíaca, porque pode ser fatal.
MidiaNews - Como a senhora vê essa profusão de profissionais não habilitados que oferecem procedimentos estéticos a preços baixos e os chamados “testes”?
Luciana Neder - O profissional que faz o procedimento, obrigatoriamente, tem que dar conta de resolver a complicação. Por isso, em primeiro lugar, o paciente deve escolher o melhor profissional que puder. Por quê? Caso o paciente tenha qualquer problema, porque pode haver complicações nos procedimentos, esse profissional tem que saber resolver.
Nesse caso dos testes, a pessoa é uma cobaia. Eu considero esses testes perigosos, porque se a pessoa não está te cobrando e está treinando, você não tem noção se ela sabe fazer aquilo. Provavelmente ela não sabe o que está fazendo e, geralmente, está usando um produto muito barato, porque como é que ela vai arcar com o custo de pagar o produto para você? É extremamente perigoso.
MidiaNews - Essa questão de fazer testes é um comportamento comum entre os médicos?
Luciana Neder - Quando a gente vai fazer treinamento, por exemplo, nos congressos de dermatologia, a gente tem hands on. O que é o hands on? Um professor vai ensinar a fazer. Então, é o seguinte: são cursos para dermatologistas, ou seja, médicos de 6 anos, com mais 3 ou 4 anos de residência, que já sabem toda a parte teórica. Vai ter um professor ao lado, que vai acompanhar. É uma situação completamente diferente, percebe?
O treinamento é feito por um ótimo profissional que está tentando ficar melhor ainda. Eu faço treinamento hands on de preenchimento há mais de 15 anos. Todos os anos eu vou para refinar a técnica, e aprendo com os melhores do Brasil. A gente tem muita aula de como evitar complicações, e isso é importantíssimo. O preenchimento de nariz, por exemplo, é um preenchimento super bonito, mas é de bastante risco.
Pode causar necrose de nariz e cegueira na hora do procedimento. Eu já participei de inúmeros workshops, e mesmo tendo investido muito dinheiro, ter feito vários cursos, eu opto por não fazer alguns tipos de procedimentos. Porque quando penso no risco-benefício, eu opto por não fazer. Então, imagina a pessoa que aprende na internet? ‘Ah, mas os casos de cegueira são de 0,01%’, e a pessoa acha que aquilo não existe. Mas existe! E quanto mais você tem conhecimento, mais medo você tem.
A gente faz muito curso, por exemplo, de dissecção de cadáver. As universidades disponibilizam para a gente o cadáver. No curso, a gente tira todas as camadas de pele, e isso nos deu conhecimento para saber que de tudo que está ocorrendo ali embaixo quando trabalhamos com preenchimentos. Quais são as zonas de risco, tem áreas que a gente quase não trabalha mais com agulha, utiliza cânula, tudo para aumentar a segurança dos pacientes.
O paciente de dermatologia, no meu entendimento, é um paciente para a vida toda. É um paciente que começa com você com 30 anos, por prevenção, e que você vai acompanhar até os 90, 100 anos, até ele morrer. É um paciente que eu não posso ter complicação, que eu devo gerenciar o envelhecimento. Então, eu tenho que ser o melhor profissional do Mundo.
Essa questão estética está tão banalizada que eu uso como exemplo o seguinte: você faria uma cirurgia cardíaca com alguém que não seja um cirurgião cardíaco? Você não vai procurar o currículo deste profissional para conferir se ele fez a residência numa faculdade boa, se tem título de especialista? É o mesmo com a estética, mas algumas pessoas acham que não é um procedimento médico. Eu acredito que isso é muito a mídia, o mercado, colocando como se fosse algo não invasivo, né? E aí a gente vê, todos os dias, complicações.
MidiaNews - A senhora já atendeu pacientes com problemas dermatológicos resultantes de procedimentos feitos de maneira errada e por profissional não qualificado?
Luciana Neder - No [Hospital Universitário] Júlio Muller a gente atende muito. Porque como chegam pelo SUS [Sistema Único de Saúde], eles chegam completamente abandonados. Já vi necrose após preenchimento do lábio, que a conduta do profissional que aplicou, para melhorar, foi completamente errada. Muitos casos de contaminação de injeção de substâncias manipuladas sem técnica de esterilização.
Teve um caso alguns anos atrás também de injeção de enzima com contaminação por micobactéria. Foram mais de 30 pacientes que tiveram que passar por várias cirurgias para remover o tecido contaminado. São vidas destruídas por irresponsabilidade de pessoas que não são profissionais.
MidiaNews - Qual é o posicionamento do Conselho Regional de Medicina a respeito disso?
Luciana Neder - O CRM [Conselho Regional de Medicina] e a Sociedade Brasileira de Dermatologia se posicionam que procedimentos invasivos devem ser feitos por médicos. O peeling de fenol, por exemplo, a Sociedade Brasileira de Dermatologia, recomenda que seja feito por dermatologista capacitado ou por cirurgião plástico capacitado. O que é ser capacitado? É ter todo o aparato e o conhecimento para me resguardar e resguardar o paciente.
Aqui no meu consultório eu não faço. Por quê? Porque eu não quero levar o paciente para um centro cirúrgico, não quero estar com anestesia. Então, se eu acho que eu não posso oferecer tudo que o meu paciente precisa para ter segurança, eu opto por não fazer, e isso parte do meu conhecimento. Eu converso muito sobre isso com os meus alunos: quanto mais a gente sabe, mais medo a gente tem, porque você sabe tudo o que pode dar errado.
A pessoa que não é um profissional, que está enveredando por essa área da estética, muita vezes não tem noção. Porém, quando a pessoa se disponibiliza a fazer, está assumindo os riscos de imperícia, de imprudência, e muitas vezes de negligência.
MidiaNews - Quais pontos devem ser obrigatórios no local onde será realizado esse e outros procedimentos? O peeling de fenol só pode ser feito em hospitais?
Luciana Neder - O procedimento também pode ser feito em clínicas, mas em um ambiente hospitalar sempre terá uma equipe mais completa, além do médico, do dermatologista ou cirurgião plástico, conta com o anestesista, enfermeiros.
Já na questão do local, parece bobo falar isso, mas a higiene tem que ser impecável. A pele é uma camada de proteção, é o maior órgão do nosso corpo e nos protege de todo tipo de infecção, bactérias. Ao fazer um peeling, mesmo que seja superficial, a barreira de proteção é retirada. Então, se você está num consultório que não é extremamente limpo, extremamente higiênico, pode resultar em complicações muito graves de penetração de bactéria.
Deve haver um cuidado psicótico com limpeza, com a procedência dos produtos, porque outro jeito que as pessoas têm de baratear custos, além de dividir entre vários pacientes, é deixar a substância armazenada muito tempo. Isso, sem dúvida, gera proliferação de bactéria naquele material.
Então, a higiene e o treinamento do profissional tem que ser ótimos. Por exemplo, se eu te ensinar a fazer botox, você consegue fazer, mas não significa que você saiba fazer direito, porque o profissional precisa ter conhecimento profundo sobre o procedimento.
MidiaNews - A sociedade está cada vez mais centrada na imagem, com profissionais oferecendo todo tipo de produto e procedimentos para rejuvenescimento. Não acha que existe uma obsessão pela juventude?
Luciana Neder - É muito importante essa pergunta. Eu estive recentemente num museu na Europa, e vi que a história da beleza é inerente à história da raça humana, isso desde o início. São populações de 4 mil anos atrás, por exemplo, do Egito, nas quais é possível ver as mulheres todas com brincos, colares e maquiagem de olho, batom. E os homens também se enfeitavam muito.
A diferença para hoje é que o Mundo está passando por outra situação, que é o aumento da expectativa de vida. Até 1940, a expectativa de vida era 47 anos. Hoje a expectativa de vida é de 70 anos, 80 anos. Isso significa que nós vamos envelhecer e aí entra a questão da estética. Não adianta só envelhecer e chegar lá no final muito ruim. As pessoas estão preocupadas com uma alimentação de qualidade, se exercitando e querem ter um rosto bonito.
Então, não é exagero as pessoas procurarem estar bem. A ciência e a medicina estão em constante evolução, com procedimentos menos agressivos, menos artificiais, resultados mais naturais. A gente tem buscado muito entender o processo de envelhecimento na dermatologia para poder imitar o rosto daquela pessoa como jovem e não transformar dela em outra pessoa.
Agora, o que é exagero, é essa banalização da harmonização facial, com as pessoas todas iguais, porque é colocado na cabeça delas que ficar com o rosto quadrado, ficar super preenchido é bonito. E não é.
MidiaNews - Os produtos antienvelhecimento e antissinais são eficazes?
Luciana Neder - São muito eficazes na qualidade de pele. O que isso significa? A pele tem várias camadas, e a primeira camada, que é o que a gente expõe ao sol, que mancha, os cremes ajudam. Então o que o creme vai fazer? Um protetor solar usado desde a juventude vai fazer você ser um adulto, um idoso, sem mancha. Os cremes hidratam a pele, tornam a pele mais elástica, que marca menos. Existem cremes com ácidos, como o retinol, o glicólico, que conseguem estimular um pouquinho de colágeno.
A parte do envelhecimento que você pode controlar é somente da superfície. O que os cremes não fazem? Não brecam rugas de expressão, e para isso precisa de toxina. A perda óssea, que faz o nosso rosto desabar, é preciso corrigir com preenchimento. Então, são multi-camadas. No tratamento ideal, primeiro é feito o diagnóstico pelo médico, e isso é individual, é para você. Porque nós temos formato de rosto diferente, temos envelhecimento diferente.
Quem tem o rosto quadrado pode chegar aos 60 anos muito bem. Se usou creme e não tem muita perda óssea, provavelmente o rostinho vai ter desabado mais devagar do que uma pessoa de rosto redondo. Mas, passou dos 50, 60, e a pessoa está com tudo no lugar, é porque está fazendo procedimento. E, se você não percebe, é porque está fazendo com um ótimo profissional. Porque o procedimento estético não é para aparecer, não é para ficar bochechão, não é para ficar com boca esquisita, é para parecer você, só com tudo no lugar.
MidiaNews - Cuiabá é uma das cidades que tem grande incidência solar. Na sua opinião, a população sabe se proteger desse problema?
Luciana Neder - Saber, a maioria sabe. O protetor solar tem duas funções, uma é para proteger do câncer de pele e a outra é para retardar o envelhecimento. A principal causa de envelhecimento é o Sol, a luz, a radiação. Então, eu devo usar o protetor solar quando eu pegar Sol, para proteger do câncer de pele, mas o ideal é que seja usado todos os dias, com aplicações de manhã e depois do almoço.
Hoje existem protetores solares para todos os tipos de pele. Antigamente, uma das barreiras era que os produtos eram oleosos, caros. Hoje você consegue produtos bons de diferentes marcas, marcas populares. Na internet mesmo as pessoas podem buscar dicas de dermatologistas, e procurar pelos produtos. Hoje a maioria das pessoas tem condição de usar.
A questão do fator é muito relacionada com o tom de pele, que é um protetor solar natural, e o grau de exposição da pessoa ao Sol. Se a pessoa tem a pele escura e não se expõe ao Sol, um fator 30 é suficiente. Agora, se é muito branquinha, o ideal é que use um fator 60.
Uma pessoa que é muito branca tem que tentar usar o protetor com maior fator possível, porque mesmo o protetor que a gente fala que é 99, não vai filtrar todo raio solar. Então, deve também se proteger com chapéu, roupa UV também é excelente.
Outra questão é a duração do protetor na pele. Um produto mais sequinho, tipo um gel, a chance de sair quando entrar em contato com água é muito maior do que um em creme ou o bastão, que é bem denso. Para o dia a dia, a pessoa que não vai tomar muito sol, que tem pele oleosa, pode usar o gel ou sérum, porque senão a pele fica muito gordurosa. Se for à praia, eu recomendo muito o uso de bastão, que deve ser repassado de hora em hora devido à alta exposição solar.
Se a pessoa puder utilizar um protetor solar com cor, é melhor ainda, porque além do filtro químico, tem o filtro físico, que é um pó de titânio, ferro, que blinda a luz, como se fosse um escudo de metal. Então, a luz bate e reflete. Para pessoas que não querem ter manchas ou que têm pele com melasma, ou se expõem muito ao Sol, o protetor solar com cor é o ideal.
MidiaNews - Como está a incidência de câncer de pele em Cuiabá?
Luciana Neder - De uma forma geral, no Brasil todo está muito alta. Em Mato Grosso ocorre principalmente no Nortão, onde a população é predominantemente descendente do sul do Brasil, gaúchos, paranaenses, que são pessoas muito branquinhas, que não têm proteção. E são pessoas que estão trabalhando no campo.
Aqui em Cuiabá tem alguns hospitais que fazem cirurgia para câncer de pele, o Hospital do Câncer, o Júlio Muller. Mas a gente pode fazer esses pacientes não chegarem ao nível de operar, essa é a importância do protetor solar. A minha geração não usou protetor solar desde criança, mas as novas gerações têm muito mais consciência.
Então, se surgiu alguma lesão suspeita, que você não tinha, uma pinta que mudou de forma, deve procurar um posto de saúde e eles vão encaminhar para um dermatologista. No hospital nós vamos avaliar se é um câncer de pele para ser retirado, ou se é uma lesão pré-maligna que pode ser tratada sem cirurgia.
MidiaNews - Há um tempo circula nas redes sociais a foto de um suposto procedimento de microagulhamento em cima de um melanoma que teria espalhado o câncer pelo rosto. Isso é real?
Luciana Neder - Esse post, em especial, pode ter sido uma fake news. O que a gente tem visto, que já aconteceu, é que muitas pessoas não treinadas queimam pintas sem saber o que é. Se fizer um laser, um microagulhamento em cima de um melanoma, ou uma pinta que possa ter chance de se transformar em melanoma, o processo pode ser acelerado.
Por exemplo, tem uma pinta que é um melanoma e você não sabe, e tira ela em um procedimento, queimando com bisturi elétrico ou outro meio, mas a raiz continua lá, podendo ocorrer metástase. Esse paciente vai ser internado já com metástase, porque não consegue achar o foco, porque alguém já o destruiu. Então, não tirem pintas sem passar por um dermatologista, sem um diagnóstico.
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