Cuiabá, Quarta-Feira, 2 de Julho de 2025
ASSASSINADO EM MANAUS
07.03.2012 | 09h20 Tamanho do texto A- A+

Filho de jornalista será velado e sepultado em Cuiabá

O engenheiro elétrico Gino Rondon da Silva, 29 anos, foi vítima de um suposto latrocínio

Erlon Rodrigues/Arquivo Pessoal (Destaque)

Engenheiro foi morto enforcado com fio elétrico

Engenheiro foi morto enforcado com fio elétrico

ROBERTO NUNES
A TRIBUNA
O filho do publicitário Gino Rondon e da jornalista Edna Rondon, o engenheiro elétrico Gino Rondon da Silva, 29 anos, foi vítima de um suposto latrocínio (roubo seguido de morte), durante a madrugada de ontem (6), no bairro Japiim, Zona Sul de Manaus, capital do Amazonas. Gino da Silva, nascido em Rondonópolis (212 km ao Sul da Capital), tinha residência em Cuiabá, mas estava em Manaus a serviço do Grupo Selco, uma empresa terceirizada que trabalha para a Petrobras.

De acordo com testemunhas, quatro homens armados entraram na residência onde morava o engenheiro, localizada na Rua A-16, onde estavam a vítima e mais dois funcionários do Grupo Selco. Segundo a polícia, os assaltantes chegaram por volta de 3 horas e chamaram por Gino, foi quando ele abriu a porta e os quatro homens entraram na casa.

Os dois funcionários foram amarrados e trancados dentro do banheiro. Os assaltantes ficaram dentro da residência por cerca de duas horas e levaram três aparelhos celulares, três notebooks, três veículos e dois aparelhos de ar condicionado. Porém, antes de fugir, eles renderam o engenheiro e o enforcaram com um fio elétrico pendurado no teto da casa.

Por volta de 7 horas da manhã de ontem, os funcionários que estavam trancados no banheiro conseguiram se soltar e acionaram o alarme da casa, o que chamou a atenção dos vizinhos, que ajudaram chamando a Polícia e o Samu. A vítima foi encaminhada a um hospital, porém já chegou sem vida.

Conforme o pai do engenheiro, o publicitário Gino Rondon, que esteve ontem o dia todo no escritório do Grupo Selco, em Cuiabá, a polícia trabalha nas investigações e já tem um suspeito do crime, um ex-funcionário e que foi demitido pelo seu filho na segunda-feira (5). “Acredito que não houve um latrocínio e sim uma vingança contra o meu filho, pois todas as evidências do crime indicam para isso. O roubo de aparelhos de ar condicionado, carros e outros pertences foi apenas para simular um latrocínio”, disse o publicitário à reportagem do A Tribuna.

Outro fato que leva a Polícia de Manaus a suspeitar de vingança,é que os criminosos chamaram pelo nome do Gino e, só por isso, por ter feito o reconhecimento, é que ele teria aberto a porta.

Além do mais, existiam outras pessoas na casa, porém só o engenheiro, responsável pelas obras da Petrobras em Manaus, foi morto de forma covarde e cruel. Para completar, entre os criminosos foi identificada a pessoa que ele havia demitido.

Gino da Silva era casado com Érica Ferreto Rondon, residente em Cuiabá. Atualmente, ele frequentava a igreja evangélica Sara Nossa Terra.

O corpo será trasladado de avião para Cuiabá, onde tem chegada prevista para a manhã de hoje. O velório ocorrerá na Capela Jardins. O sepultamento também será na Capital do Estado.

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