A égua Louca Paixão, uma celebridade e lenda no mundo dos rodeios, morreu na última sexta-feira (5) após um evento em Água Boa (a 626 quilômetros de Cuiabá). A suspeita é que a morte tenha sido causada por uma picada de cobra.
O proprietário do animal, Nilton Cardoso, da Cia Tito Cardoso, emitiu uma nota e lamentou a morte da potra em suas redes sociais.
"A Tropa Tito Cardoso está de luto! Viemos dar a notícia oficial da perda da égua Louca Paixão. Infelizmente alguns planos não são como gostaríamos que fosse e devemos aceitar as decisões de Deus. Agradecemos a todos pelo carinho com a tropa e em especial à ela: Louca Paixão".
De acordo com o empresário, a égua elevou o nível do rodeio cutiano e atraiu olhares de outros países. A modalidade consiste em o peão permanecer 8 segundos sobre o animal, do mesmo jeito que acontece nas montarias em touro.
"Jamais iremos esquecer de como foi importante esse animal para o esporte. Que agora brilhe no céu, assim como brilhou nas arenas do Brasil!", disse ele.
O Campeonato Ekip Rozeta também lamentou a morte e classificou o animal como o "mais importante e respeitado da história do nosso campeonato e um ícone do rodeio brasileiro".
"Em pouco mais de dois anos de atividade a Louca Paixão escreveu uma história sem igual nas arenas, atraindo fãs para a modalidade Cutiano e se tornando a única e verdadeira rainha do nosso esporte", disse.
Em entrevista ao G1, Nilton Cardoso disse acreditar que a égua tenha sido picada por uma cobra. Encontrada ainda com vida pelos tratadores, Louca Paixão estava com as pernas inchadas, foi medicada, mas morreu em poucas horas.
"A gente acredita que é cobra. É muito triste mesmo, mas Deus quis assim. Ela era um fenômeno, a melhor égua do Brasil", disse o proprietário.
Louca Paixão não chegou a se apresentar em Água Boa, ela estava programada para o último dia do evento.
A égua tinha apenas 5 anos e ganhou notoriedade há dois, pela resistência e habilidade na arena, quando começou a atuar em rodeios pelo País.
Segundo o proprietário ao G1, ele já recusou uma oferta de cerca R$ 3 milhões pela égua.
O animal nasceu em Aparecida do Taboado (MS), mas foi enterrada em Água Boa.
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