O Ministério Público Estadual (MPE) ofereceu denúncia contra o comerciante Welber Melques Venandes de Olivera, 22, que confessou que matou e queimou o corpo da jovem Katsue Estefane dos Santos Vieira, 25, no dia 3 de fevereiro desde ano.
O crime bárbaro ocorreu na Pizzaria Fornalha, na Avenida Carmindo de Campos, no bairro Barbado, em Cuiabá.
A denúncia foi recebida pela juíza da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, Maria Aparecida Ferreira. A magistrada agendou para o dia 4 de junho, às 15h, a audiência de instrução e pronúncia para ouvir as testemunhas de defesa e acusação. Nessa ocasião, também será realizado o interrogatório o acusado.
Sobre o pedido do advogado de defesa do acusado, Paulo Fabrinny Medeiros, que solicitou que seu cliente seja submetido a exames de sanidade mental e dependência química, a juíza disse que só ira se pronunciar após a realização da audiência.
O advogado revelou ao MidiaNews que pretende usar a tese de que seu cliente cometeu o crime devido ao uso excessivo de drogas e a um suposto desequilíbrio mental.
O acusado encontra-se preso na Penitenciária Central do Estado, no bairro Pascoal Ramos.
Denúncia do MPE
Na denúncia, o MPE aponta que, após esfaquear a vítima e colocar o seu corpo para queimar no forno da pizzaria, Weber lavou o estabelecimento. A promotoria acredita que essa seria uma prova de que ele estava ciente do que estava fazendo, tanto que tentou esconder o crime e destruir provas.
O texto relata também que o comerciante encerrou o expediente na pizzaria por volta das 23h30 e se dirigiu até a Boate Executive's, próxima à Estação Rodoviária de Cuiabá, no bairro Alvorada. Katsue estava na porta da boate, fumando maconha, com outras garotas de programa, segundo a informação.
Weber teria ficado no local, usando drogas com as jovens e, depois, convidou Katsue para sair e pegar dinheiro para comprar drogas.
Ele levou a jovem até a Pizzaria Fornalha. O comerciante chegou a pegar R$ 70 do caixa, mas gastou. Ele contou, em depoimento, que sentiu uma vontade súbita de matar Katsue e assim o fez.
O comerciante contou que deu duas facadas na garota, que continuou viva, e outra no pescoço, golpe que foi fatal. Depois, ele colocou o corpo de Katsue dentro do forno e a queimou, usando toras de lenha.
Weber confessou o crime ao delegado André Renato Gonçalves, e a investigadores da DHPP, que disseram ter ficado chocados com a frieza do comerciante.
Ele disse que, logo que pegou Katsue, foram até a pizzaria, tomaram cerveja e consumiram muita droga, principalmente crack e cocaína.
Já embriagado e sob os efeitos das drogas, ele teria sentido "vontade" de matar a vítima. Somente no final do depoimento, ele disse que estava arrependido.
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