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TIRO NA CABEÇA
29.05.2024 | 10h56 Tamanho do texto A- A+

Sargento trabalhava para complementar renda quando foi morto

Odenil Alves Pedroso foi assassinado na terça-feira em frente à UPA da Morada do Ouro em Cuiabá

Reprodução

Momento em que sargento é socorrido em helicóptero após ser baleado na cabeça

Momento em que sargento é socorrido em helicóptero após ser baleado na cabeça

LIZ BRUNETTO
DA REDAÇÃO

O presidente da Associação de Cabos e Soldados de Mato Grosso (ACS/MT), o sargento Laudicério Machado, informou que o primeiro-sargento Odenil Alves Pedroso, de 47 anos, estava de folga na corporação e trabalhava para complementar a renda familiar quando foi morto, na tarde desta terça-feira (28), em Cuiabá. 

Se ele tivesse o salário digno, com certeza estaria no seio da sua família, descansando e guardando o seu horário ordinário para trabalhar

 

Odenil foi baleado na cabeça enquanto estava em uma lanchonete, em frente à UPA da Morada do Ouro, onde ele fazia a segurança. Um homem de moto se aproximou dele, realizou o disparo e depois fugiu.

 

“Se ele tivesse o salário digno, com certeza estaria no seio da sua família, descansando e guardando o seu horário ordinário para trabalhar. Não estaria complementando a renda para poder dar dignidade à sua família”, afirmou Machado. 

 

Segundo o presidente, a segurança feita por policiais militares em Unidades de Pronto Atendimento de Cuiabá é uma parceria com a Prefeitura e acontece durante a folga desses policiais. 

 

“Existe hoje uma parceria entre o município de Cuiabá por não ter guardas municipais para fazer segurança dos patrimônios públicos. Entre eles a segurança das UPAs, que é feita por policiais no seu horário de folga”, explicou. 

 

“O convênio chama-se ‘jornada delegada’, onde eu, no meu horário de folga, disponho de seis horas por serviço para atender o Município. O sargento estava fazendo isso”. 

 

Lotação

 

Odenil era lotado no 3º Batalhão da Polícia Militar em Cuiabá. Ele era natural de Rosário Oeste e ingressou na corporação em 1998. 

 

Casado e pai de três filhos, o primeiro-sargento já deveria ter sido nomeado subtenente, segundo Machado. “Hoje lutamos para a reestruturação de carreira, as progressões estão empatadas”, afirmou. 

 

Doador de órgãos

 

A família optou em fazer a doação de órgãos e aguarda os profissionais para fazerem o procedimento.

 

A princípio apenas as córneas do sargento serão retiradas para doação. 

  

Após a conclusão do procedimento a Polícia Militar, por meio de nota, deve informar os detalhes do velório e sepultamento do sargento.

 

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