Cuiabá, Quarta-Feira, 30 de Julho de 2025
"NADA NOVO"
03.05.2017 | 08h05 Tamanho do texto A- A+

Sindicato rejeita proposta dos Correios e mantém greve em MT

Presidente diz que empresa não apresentou nada de novo e que greve seguirá por tempo indeterminado

RepórterMT

A proposta foi rejeitada por unanimidade e a greve seguirá por tempo indeterminado

A proposta foi rejeitada por unanimidade e a greve seguirá por tempo indeterminado

KARINA CABRAL
DA REDAÇÃO

Os trabalhadores dos correios de Mato Grosso rejeitaram, nesta terça-feira (02), uma proposta feita pela empresa para encerrar a greve, iniciada na última quarta-feira (24).

 

Segundo o coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Serviços Postais (Sintect-MT), Alexandre Aragão, a rejeição se deu porque nada de novo foi apresentado na proposta feita pelos Correios. 

 

"Essa proposta foi feita na mesa de negociação e foi repetida agora, isso não faz sentido nenhum. A proposta sobre concurso público para atender melhor a população não foi sequer falado, sobre contratação não foi falado, suspensão do modelo de entrega de correspondências, que os dias são alternados não foi falado em suspender. Para nós não teve avanço", completou.

 

O presidente dos Correios, Guilherme Campos, reuniu-se com os representantes sindicais na última segunda-feira (02) para tentar dar fim à paralisação.

 

Na proposta apresentada, a empresa previa revogação da medida que suspendeu a férias dos funcionários por 90 dias.

 

Em entrevista ao MídiaNews, o presidente do Sintect-MT, Edmar Leite, disse que as férias dos trabalhadores estavam suspensas no prazo de um ano. 

 

"Chegaram até suspender as nossas férias por um ano. Ninguém pode tirar férias de abril desse ano até abril do ano que vem, a não ser que estejam vencendo duas férias", disse o presidente. 

 

Constava na proposta, também, a revogação das novas implantações de medidas operacionais, como a Distribuição Domiciliária Alternada (DDA), CDD centralizador, entrega matutina e Organização das Atividades Internas (OAI).

 

Essas medidas seriam negociadas em comissão que ainda seria formada.

 

A proposta dizia, ainda, que os sindicatos poderiam apresentar uma contraproposta em relação ao plano de saúde, que segundo Edmar Leite teria sido retirada.

 

Em caso de acordo, a empresa pretendia retirar a solicitação de mediação feita no Tribunal Superior de Trabalho (TST) e compensar os dias não trabalhados pelos servidores.

 

Com a rejeição da proposta, por unanimidade, a greve seguirá por tempo indeterminado.

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2 Comentário(s).

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Sandra Melo   04.05.17 19h43
Tenho encomenda desde final d Março correio de vg MT. Me desculpem na opinião é melhor privatização,
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Eduardo  03.05.17 16h32
E com isso minhas encomendas não chegam em casa, sou a favor de termos outras empresas de entrega no Brasil, acabar com esse monopólio do governo.
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