Cuiabá, Terça-Feira, 24 de Junho de 2025
RONDONÓPOLIS
23.08.2017 | 16h10 Tamanho do texto A- A+

UFMT demite professor acusado de filmar aluna em banheiro

Instituição abre procedimento para apurar a conduta de servidor; investigação é sigilosa

Reprodução

UFMT demitiu professor acusado de filmar aluna em banheiro

UFMT demitiu professor acusado de filmar aluna em banheiro

VINÍCIUS LEMOS
DA REDAÇÃO

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus Rondonópolis (212 km ao Sul de Cuiabá), demitiu um professor de Medicina acusado de ter filmado uma estudante, de 20 anos, dentro de um banheiro da instituição, em setembro passado.

 

Conforme denúncia da universitária à Polícia Civil, logo após o fato, o professor Marcondes Alves Barbosa da Silva, de 35 anos, teria entrado no banheiro feminino para filmar as mulheres trocando de roupa.

 

A jovem informou que, enquanto trocava de roupa, teria notado um aparelho celular embaixo da porta. Em seguida, ela viu o professor saindo do banheiro feminino, utilizando o telefone.

 

Ela o teria confrontado e pedido que ele apagasse as imagens. Posteriormente, a universitária registrou boletim de ocorrência contra o professor.

 

De acordo com a UFMT, foi instaurado um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) para apurar o caso.

 

Por meio de comunicado, a universidade informou que o procedimento é sigiloso e não deu detalhes sobre as investigações do caso.

 

No entanto, a instituição de ensino superior garantiu que o PAD foi conduzido de modo democrático, dentro da Lei e assegurando o direito à ampla defesa e ao contraditório. “Foram cumpridas todas as medidas legais”, garantiu.

 

O processo culminou na demissão de Marcondes Alves Barbosa da Silva. O fato foi confirmado pela UFMT, que não informou mais detalhes sobre o caso, nem a data em que o professor foi dispensado.

 

Confira a íntegra da nota divulgada pela UFMT: 

 

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) informa que o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) é sigiloso, medida que tem como objetivo preservar as partes.

 

Como instituição democrática, legalista e plural, a UFMT assegura o direito à ampla defesa e ao contraditório aos envolvidos, e que foram cumpridas todas as medidas legais.

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