Cuiabá, Sábado, 1 de Novembro de 2025
A PARTIR DE MAIO
11.04.2012 | 16h46 Tamanho do texto A- A+

Brinquedos nacionais custarão até R$50

Decisão vai ajudar indústria brasileira a enfrentar os produtos chineses

Reprodução

A partir de maio, 76% dos brinquedos nacionais  vão custar até R$ 50, promete Abrinq

A partir de maio, 76% dos brinquedos nacionais vão custar até R$ 50, promete Abrinq

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Para ajudar a indústria brasileira a enfrentar os produtos chineses, que chegaram a representar 70% dos brinquedos vendidos no País em 2011, a Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos) promete uma redução agressiva nos preços da produção nacional.

De acordo com o presidente da entidade, Synésio Batista da Costa, a partir de maio, 76% de todos os brinquedos nacionais vão custar até R$ 50 para o consumidor final.

— Resolvemos ‘enfiar o pé na jaca’ com uma redução agressiva nos preços porque não conseguimos competir com o produto chinês, que só tem preço, mas peca em qualidade, tecnologia, segurança, entre outros aspectos. A maior parte dos produtos com preços de até R$ 50 chega às lojas já no mês que vem.

A associação pretende estabilizar os preços dos brinquedos nos próximos três anos, chegando ao patamar de 70% nacional e 30% importado.

A ideia é que os preços dos brinquedos fabricados no País caia ao patamar praticado em 2009 e assim, fiquem próximos ao valor de um produto chinês vendido aqui. Os esforços são revertidos para alcançar as Classes D e E.

— Já que nosso País não vai baixar os impostos, que pesam muito no preço do produto final ao consumidor, decidimos jogar o jogo dos chineses e oferecer opções realmente baratas. Vamos transferir todo o ganho de produtividade para fazer com que o preço de brinquedo nacional em 2012 retorne aos preços praticados em 2009.

Synésio explica ainda que os incentivos oferecidos pelo governo, como a desoneração da folha de pagamento, devem oferecer apenas 1,5% de vantagem comparativa aos rivais.

— Hoje, o setor nacional precisa de qualquer centavo para competir com os chineses.

De acordo com dados da Abrinq, a indústria brasileira de brinquedos é formada por 523 fábricas, responsáveis pela criação de mais de 25 mil empregos diretos.

Para este ano, o setor estima faturamento de R$ 3,8 bilhões, ou seja, 10% a mais do que o registrado no ano passado.

Feira

Desde a última segunda-feira (9), acontece em São Paulo a Abrin – Feira de Brinquedos, com participação de 175 expositores, que devem abastecer o mercado durante todo o ano, especialmente no Dia das Crianças e Natal - datas mais importantes para as vendas do setor. Veja mais na reportagem em vídeo:



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4 Comentário(s).

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Henrique Jose  12.04.12 08h07
Eita tomara que a China também ingresse no mercado de combustíveis, roupas, remédios, livros etc. Assim teremos preços justos para o consumidor nessas áreas também!!!
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Wagner  12.04.12 00h14
Então quer dizer, que vão vender produtos mais baratos, porém com qualidade igual a dos chineses, acho que não adiantou muita coisa não.
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Gean Carlo  11.04.12 19h01
Obrigado CHINA!!!
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antonio carlos  11.04.12 17h54
Isso quer dizer que estavam ganhando muito! Esse é o capitalismo da livre concorrência! Aguentem!
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